Indicium, que implementa cultura data driven em empresas que faturam acima de R$ 1 bilhão, tem 40% da base de clientes nos Estados Unidos e espera faturar R$ 30 milhões até o fim do ano
“Em Deus, nós confiamos; todos os outros devem trazer dados”, disse o estatístico, professor e consultor empresarial William Edwards Deming, falecido em 1993. A frase é comumente usada por empreendedores à frente de negócios inovadores, muitas vezes pioneiros, para deixar de lado a intuição e usar dados para tomar decisões que gerem melhores resultados. Com o volume de dados/informações crescendo exponencialmente, prestes a alcançar 181 zettabytes até 2025, frente aos 79 zettabytes de informações em 2019, segundo o site de dados Statista, a busca de empresas por dados de mercado e por medir e conectar dados internos com os do setor, também cresce. Foi pensando nisso que 4 cofundadores criaram a Indicium, empresa que impulsiona organizações a uma cultura data driven, em 2017.
Atendendo principalmente enterprises que faturam acima de R$1 Bi, 40% delas nos Estados Unidos, dos segmentos de varejo, indústria, serviços financeiros, energia e logística, a Indicium atua desde a análise estratégica das necessidades das empresas, estruturação e implementação de processos e metodologias próprias de dados, ao treinamento de times que implementem e mantenham uma cultura continuamente orientada por dados. “Percebemos que as enterprises já entenderam a relevância de usar dados e, por isso, aumentaram consideravelmente seus investimentos em soluções complexas para a área, especialmente nos últimos anos. Apesar disso, nem sempre conseguiram implementar ou deixar as soluções ativas, gerando baixo retorno no investimento” explica Isabela Blasi, cofundadora e Diretora de Novos Negócios da Indicium. “Pensando nisso, direcionamos nosso negócio para atuar em toda a jornada de dados. Da estratégia à implementação, garantindo uma continuidade no desenvolvimento de uma cultura data driven”, completa Isabela.
Por meio de um diagnóstico do negócio, a Indicium constrói uma estratégia de dados customizada, acompanha, fomenta e otimiza projetos para facilitar a escala e seguimento da jornada data driven. O que inclui formar talentos, treinar e capacitar clientes em metodologias como Modern Data Stack, usada por empresas como Spotify, Uber e Aribnb. “Nosso principal diferencial é sermos One-Stop-Shop. Fazemos o diagnóstico, consultoria, criamos plataformas e produtos de dados personalizados e treinamos colaboradores e clientes para uma cultura data driven contínua, não para um projeto. Tudo isso de acordo com a necessidade do cliente, por meio de ferramentas analíticas e infraestruturas de dados flexíveis e adaptáveis”, afirma Matheus Dellagnelo, CEO e cofundador da Indicium.
O resultado é, em apenas 6 anos, ter alcançado 20 países, realizado mais de 185 projetos e registrado um crescimento de 200% no faturamento do último ano, com mais de 400 milhões de reais em ROI para clientes desde a criação. Para garantir a alta performance dos times de dados, a Indicium criou também uma frente de formação profissional na área, chamada Indicium Academy. Com certificações e formações técnicas nas áreas de engenharia de analytics e capacitação data driven para gestores, o programa já treinou mais de 200 profissionais. Outra iniciativa é o Lighthouse, programa de educação voltado para estudantes que desejam ingressar na área de dados e profissionais em transição de carreira, no qual durante seis meses eles recebem uma bolsa, enquanto aprendem e aplicam os conhecimentos. O programa já formou mais de 100 alunos.
Em 2023, a empresa criada a partir do investimento familiar de Isabela Blasi e liderada pelo CEO Matheus Dellagnelo, que juntos convidaram os cofundadores Daniel Avancini, Diretor de Dados, e Vitor Avancini, Diretor de Tecnologia, tem expectativa de faturar R$ 30 milhões.
