spot_imgspot_img
Florianópolis, 22 novembro 2024

Empresa de Florianópolis fica entre as melhores de tecnologia para se trabalhar no Brasil

NegóciosEmpresa de Florianópolis fica entre as melhores de tecnologia para se trabalhar...
spot_img
spot_img

Compartilhe

 

Equilíbrio entre vida profissional e pessoal, iniciativas de saúde física e mental e a possibilidade de crescimento estão entre as práticas que reconheceram a empresa catarinense como uma das melhores do país

 

Nesta terça-feira, 17, o Instituto Great Place to Work (GPTW), que premia as melhores empresas para se trabalhar no Brasil, divulgou o resultado do ranking das empresas de tecnologia com as melhores práticas de gestão de pessoas do país. A Softplan, que há 30 anos desenvolve softwares para as áreas de Justiça, Gestão Pública e Construção Civil, ficou em 16º lugar. A metodologia do GPTW consiste em aplicar uma pesquisa com 58 perguntas, que avaliam critérios como o clima organizacional, o ambiente de trabalho e as políticas de motivação aplicadas nas organizações. Com uma média de adesão dos colaboradores de 85% (as empresas certificadas costumam ter entre 70 e 80%), a Softplan conquistou nota 84. Dentre as principais práticas que fizeram a companhia conquistar o bom resultado, estão, principalmente, as ações de cuidado com os Softplayers (como são chamados os funcionários), o processo de contratação e acolhimento dos novos colaboradores e eventos para inspirar e celebrar as conquistas da companhia.

 

“Este prêmio reconhece a Softplan como uma empresa preocupada com o clima, saúde e bem-estar dos nossos colaboradores. O mais importante é saber que estamos no caminho certo, afinal os Softplayers são a nossa base e são eles que constroem a empresa todos os dias”, comemora Vanessa Ávila, Gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Softplan.

 

Segurança e saúde mental em primeiro lugar

Desde o ano passado, a companhia tem investido no Softplan+Saúde, um programa de promoção à saúde em parceria com a Unimed Grande Florianópolis, para aumentar a qualidade de vida dos colaboradores. O programa tem benefícios como um ambulatório dentro da empresa com médico, enfermeira e psicólogo, dia da fruta, massagem e cultivo de horta e atividades como ginástica laboral, além de vacinação contra a gripe e incentivo ao uso de bicicleta para o deslocamento casa-trabalho. 

 

Com a quarentena, toda a equipe segue tendo aulas de ginástica laboral online, além de terem atendimento médico e psicológico de forma remota e webinars periódicos para abordar temas sobre a saúde física e psicológica. A Softplan também já decretou o home-office até março de 2021, para evitar a contaminação do coronavírus, garantir a segurança de toda a equipe e ainda trazer a possibilidade de que os colaboradores que têm filhos possam continuar em casa, já que as escolas ainda não voltaram a funcionar presencialmente. Após março de 2021, a empresa pretende seguir trabalhando num modelo híbrido, onde parte dos colaboradores poderão ficar 100% home office e parte irá para a sede da empresa algumas vezes por semana.

 

Oportunidades de desenvolvimento

Quando perguntados sobre os motivos pelos quais eles escolhiam a Softplan para trabalhar, 42% dos colaboradores destacaram a oportunidade de crescimento e desenvolvimento na empresa. Iara Jane, Líder de Suporte, é uma das colaboradoras que atesta essa afirmação. Há 8 anos na companhia, ela começou integrando uma equipe de implantação e treinamento responsável por um projeto para o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Hoje, atua na liderança de uma equipe de onze pessoas. “Eu sou uma mulher negra, mãe, tenho 47 anos e sou líder na Softplan. Estou no movimento contrário às práticas do mercado e todas as estatísticas, por resultado de muito esforço, engajamento e dedicação que foram reconhecidos pela empresa”, comenta.

 

Equilíbrio entre vida profissional e pessoal

30% dos Softplayers destacaram o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal nos motivos pelos quais eles permanecem na empresa. É o caso da analista de conteúdo Diane Borges, que tem uma filha de 6 anos. Logo no começo da pandemia, ela precisou reestruturar toda a rotina para conseguir equilibrar os cuidados com a criança e as demandas do trabalho – e foi incentivada para que isso acontecesse de forma tranquila. “Tive que adaptar a técnica Pomodoro, que divide um tempo certo de trabalho para outro de intervalo, para dar atenção a minha filha durante o dia. Então, a cada 50 minutos de concentração nas minhas tarefas, paro 10 minutos para estar com ela. Eu cuido bastante para cumprir as 8h diárias da minha jornada, mas a Softplan já deixou claro que eu posso recolocar as horas, se for o caso, quando estivermos de volta à empresa. A gestão tem essa compreensão dos desafios do home office, e sabem que todos estão dando seu melhor”, destaca.