Entre segunda, 15, quando começou a campanha nacional de vacinação contra a gripe, e esta quarta-feira, 17, cerca de 176 mil catarinenses incluídos nos grupos prioritários da vacinação haviam sido imunizados. Destes, 104 mil são idosos, 15 mil são crianças e 8 mil gestantes, atingindo cerca de 12% da cobertura nestes grupos.
Até o momento, Santa Catarina registra a maior cobertura do Brasil (13%). O objetivo da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) é superar a meta de 80% de vacinação até 26 de abril, último dia da campanha.
Doentes crônicos têm a menor adesão
Entre os portadores de doenças crônicas, grupo incluído na campanha de vacinação, a adesão está menor. Até esta quarta-feira, 30 mil compareceram aos postos de vacinação, representando cerca de 6% do esperado (500 mil).
O gerente de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis da DIVE, Eduardo Macário, alerta que é fundamental que os portadores de doenças crônicas procurem o posto de vacinação para se protegerem contra a gripe.
Para ter acesso à vacinação, os doentes crônicos devem apresentar receita médica de indicação da vacina ou a cópia de uma receita atualizada em seu nome que comprove ser portador de doença crônica.
Para os pacientes cadastrados em programas de acompanhamento do Sistema Único de Saúde (SUS), a orientação é ir até a unidade de saúde onde recebe o tratamento e solicitar o encaminhamento para o posto de vacinação mais próximo.
A campanha segue até o dia 26. A meta é vacinar 1,5 milhão de pessoas em todo o Estado. A vacina protege contra os três tipos de vírus mais circulantes no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.
Grupos de risco
Doença respiratória crônica
– Asma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);
– DPOC;
– Bronquioectasia;
– Fibrose Cística;
– Doenças Intersticiais do pulmão;
– Displasia broncopulmonar;
– Hipertensão arterial Pulmonar;
– Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
Doença cardíaca crônica
– Doença cardíaca congênita;
– Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;
– Doença cardíaca isquêmica;
– Insuficiência cardíaca.
Doença renal crônica
– Doença renal nos estágios 3, 4 e 5;
– Síndrome nefrótica;
– Paciente em diálise.
Doença hepática crônica
– Atresia biliar;
– Hepatites crônicas;
– Cirrose.
Doença neurológica crônica
– Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;
– Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;
– Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;
– Deficiência neurológica grave.
Diabetes
– Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
Imunossupressão
– Imunodeficiência congênita ou adquirida;
– Imunossupressão por doenças ou medicamentos.
Obesos
– Obesidade grau III
Transplantados
– Órgãos sólidos;
– Medula óssea.