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Florianópolis, 22 novembro 2024

É DE FLORIANÓPOLIS PRIMEIRA AGÊNCIA DE TURISMO PEDAGÓGICO CAPACITADA EM AUTISMO DO BRASIL

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Segundo pesquisa, uma em cada 44 crianças é diagnosticada com TEA

A prevalência de diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm aumentado, segundo dados do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC) dos Estados Unidos. O estudo é utilizado como referência para o autismo aqui no Brasil, enquanto o país aguarda o resultado do CENSO 2022. Atualmente, uma em cada 44 crianças é diagnosticada autista, na pesquisa norte-americana. 

Apesar do número expressivo, ainda é tímida a participação de empresas brasileiras na capacitação ao atendimento de autistas. Com a lei de inclusão, supermercados e outros estabelecimentos comerciais adicionaram a fita colorida, como símbolo indicativo em filas exclusivas e atendimentos prioritários. Mas é preciso muito mais que isso.

Em Florianópolis, uma agência de turismo pedagógico capacitou todos os seus monitores no atendimento a autistas. “Desde que tive contato com a primeira criança autista, já pensei em me capacitar e tornar possível o lazer e o conhecimento de modo inclusivo”, conta o CEO da TripKids, Lucas Salgado. A agência é a primeira do segmento no Brasil a se capacitar ao TEA, segundo a Incluir Treinamentos – equipe responsável pela certificação de empresas amigas do autista, assim como fez no Beto Carrero World, em Penha, e no Parque da Mônica, em São Paulo. 

Na agência, segundo o proprietário, além da compra de itens básicos, a maior mudança é a atitudinal. “Compramos abafadores de ruídos, cordões de identificação, adaptamos algumas etapas em nossos atendimentos e tornamos possível a inclusão de muitos atípicos na atividade que os estudantes mais gostam de fazer: viajar a estudo”, afirma Salgado.  

Além do atendimento a autistas, a empresa pretende se capacitar na Língua Brasileira de Sinais, tornando possível que ainda mais estudantes viagem a estudo. “Investir em conhecimento nunca é demais, principalmente quando esse conhecimento abraça mais pessoas. E mais abraços e menos diferenças é o que precisamos”, finaliza.