O palhocense Geraldo Rodrigues é um exemplo de superação. Em pouco mais de um ano saiu da cadeira de rodas para virar um paratleta.
Em 2017, foi diagnosticado com mielite transversa (inflamação que afeta a medula espinhal e bloqueia a transmissão de impulsos nervosos) de origem bacteriana. Ficou um tempo na cadeira de rodas, praticamente paraplégico.
O tratamento surtiu efeito e em 2018 retomou a mobilidade nos membros inferiores, com aulas de hidroginástica. “Não era para eu ter voltado a andar, ninguém explica, nem eu mesmo entendo”, diz.
Otimista, não se abalou. E o resultado veio: contrariando os prognósticos médicos, não apenas voltou a andar – depois de um ano de treinamento – como virou paratleta de atletismo/arremesso de peso. Um ano depois de começar a treinar, conquistou uma medalha pela primeira vez durante a fase regional Rio-Sul do Circuito Brasil de Paratletismo, disputada em abril deste ano, em Curitiba.
Foi a recompensa de um esforço que marcou nova fase do palhocense de 41 anos, morador do bairro São Sebastião, cuja conquista é a prova que o esporte promove saúde e inclusão social.
Empolgado e dedicado aos treinos nas pistas e na Live Sports Center, no Passeio Pedra Branca, se prepara para seu maior objetivo de 2019: representar a cidade no PARAJASC, que acontece em outubro em Caçador.