Durante o verão é comum que hospitais, pronto atendimentos e consultórios médicos registrem casos de doenças diarreicas agudas (DDA), conhecidas popularmente como “viroses de verão”. Hábitos durante esse período, em conjunto com o aumento da população flutuante nas cidades, especialmente as litorâneas, podem resultar no aumento expressivo dessas doenças.
O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) reforça as orientações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) referente aos cuidados que devem ser tomados pela população e pelos serviços de saúde para evitar surtos da doença.
A médica infectologista Renata Zomer, conselheira CRM-SC, explica que as DDA podem ser causadas por vírus, bactérias e parasitas e costumam infectar a população em decorrência da falta de balneabilidade e descuido com a higiene.
“Vale reforçar que as viroses de verão, as gastroenterites, são transmitidas por meio de alimentos contaminados, água, superfícies contaminadas e contato direto com pessoas infectadas, por isso manter os hábitos de higiene é indispensável”, destaca a médica.
Entre os sintomas, o principal costuma ser a diarreia com aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência, acompanhada ou não de náuseas, vômito, febre e dor abdominal, podendo durar até 7 dias, em alguns casos indo até 14 dias.
Para evitar as viroses alguns cuidados são necessários como:
– Manter o corpo hidratado: beber água, sucos naturais, água de coco, entre outros;
– Sempre oferecer água para crianças, idosos e pessoas doentes para que a hidratação seja garantida;
– Cuidar com a qualidade da água ingerida, que deve ser tratada, fervida ou mineral;
– Higienizar as mãos com frequência com sabonete e álcool em gel;
– Não frequentar praias impróprias para banho, pois além da água, a areia também pode estar contaminada;
– Evitar a ingestão de alimentos e bebidas sem saber a procedência;
– Manter os alimentos e bebidas em refrigeração adequada.