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Florianópolis, 24 novembro 2024
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CPI que investiga telefonia móvel cria pesquisa de satisfação online

GeralCPI que investiga telefonia móvel cria pesquisa de satisfação online
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa da Capital que investiga os problemas no serviço de telefonia móvel no Estado elaborou uma pesquisa de satisfação para ser respondida pelos usuários através da internet. Clique aqui para respondê-la. As informações são sa Assessoria de Comunicação da Alesc. 

Na última reunião da CPI, dia 6 de agosto, foi observado pelo presidente executivo do Sindicato das Empresas de Telefonias e de Serviço Móvel Celular Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy Moreira, que o excesso de leis restritivas à instalação de antenas de celular impede a melhoria da qualidade do serviço de telefonia móvel em Santa Catarina.

Segundo o dirigente, há, em todo o Brasil, 250 leis estaduais e municipais que restringem a instalação das antenas. Só em Santa Catarina, são 20. Além disso, ocorre, na avaliação do sindicato, uma demora para a liberação das licenças ambientais para a implantação dos equipamentos. No estado, são cerca de 200 pedidos de licença pendentes, alguns protocolados há mais de dois anos.

O presidente do SindiTelebrasil admitiu que a cobertura de sinal no território nacional não é boa, mas garantiu que as operadoras estão cumprindo o que foi estabelecido nos contratos de concessão. “Somos obrigados a oferecer cobertura de sinal para 80% da área urbana da sede de cada município. Não há, por exemplo, obrigação de cobrir rodovias com sinal de celular”, disse.

Os deputados membros da CPI fizeram questionamentos ao representante do sindicato. Sargento Amauri Soares (PDT) abordou, entre outros assuntos, a utilização de call center para atender as reclamações dos usuários. Segundo Levy, o atendimento por telefone é uma tendência mundial. “Diminuir o atendimento pessoal é uma tendência, por mais que a gente goste ou não. Isso tem sido feito pelo INSS, pelos bancos”, exemplificou.