spot_imgspot_img
Florianópolis, 28 novembro 2024
spot_imgspot_img

Coordenação dos Movimentos Sociais faz manifestação nas ruas e também na Assembleia Legislativa

PolíticaCoordenação dos Movimentos Sociais faz manifestação nas ruas e também na Assembleia...
spot_img

​Sustentabilidade

​A certificação ambiental  Selo Eco Local Recicla entregou no...

Personalizar o cardápio é a tendência em festas de 15 anos

Hotel de Florianópolis investe em opções sob medida para...

DJI anuncia o novo DJI Mic Mini: Microfone pequeno, leve e discreto

Novo modelo pesa apenas 10 gramas, conta com cancelamento...

Modelos econômicos sustentáveis, justos e voltados ao bem-estar comum são tema de palestra gratuita

Modelos econômicos sustentáveis, sistemas financeiros éticos e o comércio...
spot_img

Compartilhe

Um apitaço promovido por integrantes da Coordenação dos Movimentos Sociais de Santa Catarina (CMS) interrompeu a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, na tarde desta quarta-feira, 9. Os trabalhos foram abertos com a leitura da ata das sessões anteriores, mas, diante do barulho causado pelos apitos, o presidente em exercício, deputado Padre Padro Baldissera (PT), suspendeu a sessão. As informações são da Agência Alesc.

Os deputados apelaram para que os manifestantes parassem com o apitaço para que a sessão tivesse andamento. Após negociação foi acertado que a CMS ocuparia a tribuna do Parlamento para se manifestar.

Segundo Aldoir Kramer, coordenador da CMS, o objetivo do movimento é chamar a atenção das autoridades estaduais para a falta ou para a deficiência de políticas públicas em alguns setores, como saúde, educação e segurança pública. “Não estamos nas ruas por acaso. O povo está nas ruas porque a população de Santa Catarina não vê atendidas suas reivindicações”, disse.

A CMS entregou ao deputado Padre Pedro Baldissera um documento com nove reivindicações, que também foi entregue ao governador Raimundo Colombo (PSD). A coordenação pede o fim das terceirizações no estado e da gestão de hospitais por meio de Organizações Sociais (OSs). “Onde houve privatização ou terceirização, o objetivo foi econômico e não o de prestar um serviço de qualidade à comunidade. Houve uma piora no atendimento”, disse.

O documento também pede a criação de um mecanismo para reajuste anual automático do piso salarial regional, a exemplo do que ocorre com o salário mínimo nacional; investimentos em segurança pública; política salarial para o magistério público; fortalecimento da agricultura familiar; cumprimento do Estatuto Nacional da Juventude; criação da Secretaria de Estado da Mulher, entre outros.

A CMS é composta por dez centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União Catarinense dos Estudantes (UCE), a Força Sindical e a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).