A versão para o cinema do livro Memórias de Minhas Putas Tristes, de Gabriel García Márquez, é um dos filmes que estão na programação desta semana no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC). O longa mexicano dirigido por Henning Carlsen terá sessões na quinta-feira e no sábado (dias 21 e 23 de julho).
Já na sexta-feira e no domingo (22 e 24 de julho) é a vez o filme americano Paris está queimando, de Jennie Livingston, considerado um guia fundamental de auto-consciência histórica e cultural para parte da comunidade LGBT estadunidense.
A programação do Cinema do CIC é uma parceria entre a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), administradora do espaço, e o curso de Cinema da Unisul. As sessões ocorrem sempre às 20h, com entrada gratuita.
Para ver os filmes em cartaz nas salas comerciais da Grande Florianópolis, clique aqui.
Mais sobre os filmes:
21 e 23 de julho de 2016 (quinta-feira e sábado), às 20h:
Memória de Minhas Putas Tristes
Direção: Henning Carlsen
Duração: 90 min
Ano: 2011
País: México
Classificação etária: 16 anos
Sinopse: O velho El Sabio é jornalista num pequeno povoado do México. Solteiro convicto, nunca conseguiu se relacionar a fundo com uma mulher desde a morte de sua mãe. As mulheres de sua vida foram sempre prostitutas. Agora, às vésperas do seu aniversário de 90 anos, ele resolve se dar um presente: uma noite de amor com uma adolescente virgem. Ele faz o pedido à dona do bordel que frequenta desde a juventude, que lhe apresenta uma jovem de 14 anos. Já no fim de sua vida, El Sabio vai finalmente descobrir o que é estar apaixonado.
22 e 24 de julho de 2016 (sexta-feira e domingo), às 20h:
Paris está queimando
Direção: Jennie Livingston
Duração: 77 min
Ano: 1990
País: EUA
Classificação etária: 14 anos
Sinopse: Este premiado e antológico documentário explora a cena dos Ballrooms de New York na segunda metade dos anos 1980. Criada pela população LGBT de origem afro-latina, essa subcultura é explorada em todos os seus aspectos e reflexões, tendo como foco alguns personagens marcantes de uma cena que ainda vive, desde o final dos anos 1950 até o nosso tempo. Esse filme é considerado um marco na visibilidade da população LGBT nos EUA, sendo pioneiro em mostrar a realidade crua misturada à cultura vibrante e criativa da cena dos Balls de New York. Por isso, ele é tomado por boa parte dos LGBT estadunidenses como um guia fundamental de auto-consciência histórica e cultural.