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Florianópolis, 2 janeiro 2025
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Comércio de Santa Catarina perderá R$ 1 bilhão com os feriados em 2015

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Estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens divulgadas esta semana apontam que o comércio catarinense perderá R$ 1,03 bilhão em 2015 em função dos  feriados. Este ano, o maior número de interrupções ocorrerá em função de 10 feriados integrais entre segundas e sextas-feiras, além do meio expediente da Quarta-Feira de Cinzas.

No Brasil, esse número chegará a R$ 15,5 bilhões. Além do menor número de dias úteis este ano, contribui para o agravamento das perdas decorrentes do maior número de feriados a crescente relação entre a folha de pagamentos e a receita operacional no comércio catarinense em curso desde 2009.

No ano passado, além do meio expediente na Quarta-Feira de Cinzas (5 de março) e também em 15 de novembro, um sábado, outros sete feriados nacionais integrais ocorreram em dias úteis para o comércio. 

Além de perdas parciais de vendas – parte dessas transações são concretizadas antes ou após os dias não úteis -, o fechamento dos estabelecimentos ou a opção pela abertura das lojas em dias não úteis compromete a lucratividade do setor por meio da elevação extraordinária dos custos trabalhistas decorrentes das operações nesses dias.

Estimativas da Fecomércio SC baseadas nos dados mais recentes da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, apontam para um crescimento no volume de vendas e de um incremento real das receitas muito próximo de zero em 2014 no comércio catarinense. Por outro lado, no ano passado, a ocupação e o rendimento médio real dos trabalhadores formais do comércio cresceram 2,7% e 2,2%, respectivamente, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged) em Santa Catarina. Ou seja, a massa de rendimentos do setor acusou expansão maior (11,5%) que o volume de vendas em 2014, mantendo, portanto, a tendência de crescimento da relação folha de pagamentos/receita operacional líquida em curso desde 2009.

Essa relação em Santa Catarina ainda é altamente pressionada, quando comparada com as demais unidades da federação, pois o Estado apresenta o segundo maior rendimento médio do setor no Brasil, atrás apenas de São Paulo. Assim, em Santa Catarina, a perda por feriado no excedente operacional médio mensal chega a 12,4%, superior à média do país, de 10,1%. Dessa maneira, o Estado perde competitividade ao ter que reajustar preços para compensar as perdas. Uma reforma trabalhista, capaz de minorar essas perdas e ampliar a competitividade do setor é urgente.