Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se reúnem na manhã desta segunda-feira, 17, para deflagrar a greve anunciada no dia 13 de fevereiro. A informação foi confirmada pela reportagem do DeOlhoNaIlha junto ao setor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores (Sintufsc). O Sindicato dos Professores (Apufsc) ainda não tem posição formada sobre o tema.
Na semana que vem, dia 20, os trabalhadores realizarão um ato em frente ao Hospital Universitário (HU), a partir das 9h. A revogação da lei que criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) é uma das bandeiras. A ação integra a programação do Dia Nacional de Luta.
A decisão pela greve foi tomada durante plenária da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (FASUBRA), em Brasília. O evento reuniu 161 delegados de 39 universidades federais de todo o Brasil no começo do mês de fevereiro.
O Sintufsc, que apresentou voto favorável à greve, já havia votado um indicativo de paralisação entre seus associados, em assembleia geral realizada no hall da Reitoria, tambem no começo de fevereiro.
A pauta aprovada para a greve que começa nesta segunda-feira é esta:
– Aprimoramento da carreira – piso e step (detalhamento do acúmulo histórico da categoria já deliberado, será apresentado pela direção nacional às assembleias); Extensão do artigo 30 da lei 12772 /12;
– Ascensão funcional;
– Cumprimento integral do acordo da greve de 2012;
– Turnos contínuos, com jornada de trabalho (30 horas) sem redução salarial para manter a universidade aberta nos três turnos;
– Revogação das ON insalubridades- contagem tempo especial;
– Revogação da Lei EBSERH com concurso público pelo RJU, pela aprovação da ADIN;
– Não à perseguição e criminalização da luta! Democratização já!
– Isonomia e valorização dos benefícios entre os três poderes;
– Liberação de dirigentes sindicais para o exercício de mandato classista (Mudança da legislação);
– Construção e reestruturação das creches nas universidades para os seus trabalhadores sem municipalização.