Os bancos privados serão o alvo dos Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (SEEB) nesta quarta-feira, 7, no segundo dia de paralisação da categoria. Como os funcionários das instituições privadas foram maioria entre os que não aderiram à paralisação deflagrada nesta terça-feira, 6, o objetivo dos grevistas é convencer os trabalhadores que seguem na ativa a também cruzarem os braços. Agências lotéricas e caixas eletrônicos continuarão funcionando, e são alternativas para quem precisa usar os serviços bancários.
Em entrevista ao DeOlhoNaIlha na noite desta terça, o diretor de Comunicação do SEEB, Luiz Henrique Toniolo, informou que 50% do bancos na Grande Florianópolis fecharam as portas nesta terça-feira. "Se contarmos apenas os bancos públicos, este número chega a 80%", informou Toniolo.
De acordo com o SEEB, a maior adesão é na Caixa Econômica Federal , com 95% das agências paradas. No Banco do Brasil são cerca de 70% de adesão em agências. Os bancos privados tiveram uma adesão maior em Florianópolis, onde o número de agências fechadas ficou em torno dos 70% no interior a adesão foi menor neste primeiro dia de greve.
A categoria reivindica 16% de reajuste (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras pautas, como o fim do assédio moral e das metas abusivas além da contratação de mais bancários. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5%.
Outra proposta rechaçada pelos bancários foi o abono de R$2.500, o qual não se integra ao salário, incide imposto de renda. A paralisação só deve chegar ao fim quando Fenabam e sindicatos chegarem a um acordo.