Maior encontro de motociclismo da América Latina se encerra neste domingo
Os amantes de duas rodas tomaram conta de Florianópolis durante quatro dias. No centro, nos balneários e principalmente no Centrosul e na Passarela do Samba Nego Quirido, só deu eles. Em sua 12ª edição e a primeira vez na Capital catarinense, o Moto Road, maior encontro de motociclismo da América Latina, atraiu 20 mil pessoas e seis mil motociclistas.
O clima da Capital com o motociclismo entusiasmou os organizadores e os participantes. Muito mais que um evento direcionado, o Moto Road, que termina na noite deste domingo, empolgou hoteleiros e donos de restaurantes. No Norte da Ilha, os grupos chegaram a ocupar hotéis inteiros.
— Florianópolis poderá ser a Daytona Beach brasileira. Esperamos voltar em abril de 2010 — disse o empresário organizador José Lopes, de Campo Grande (MS), em referência a cidade americana que sedia o maior encontro de motociclistas do mundo.
Lopes estimou a movimentação de R$ 10 milhões na economia de Florianópolis durante o Moto Road e prometeu melhorar ainda mais a logística para o público no ano que vem.
Neste domingo, o forte vento impediu as apresentações de freestyle à tarde. Mas, no sábado à noite, o público conferiu as principais feras. Marcaram presença os pilotos Joaninha, Cyro de Oliveira, Jorge Negretti e os irmãos Bergamini. Também houve shows musicais e passeata dos motociclistas pela Ilha. Mais de 500 motoclubes mandaram representantes do Brasil, além de países como Argentina, Uruguai, Paraguai e Colômbia.
O Moto Road saiu pela primeira vez de Campo Grande. A dimensão da paixão pelo motociclismo em Santa Catarina deverá aumentar ainda mais os grupos e os encontros. Há mais de 130 motoclubes cadastrados no Estado. Grupos com motos grandes são maioria. Os estradeiros andam com motos Drag Star, Shadow e Harley Davidson em busca de prazer, liberdade e emoção, numa mistura de personalização, exibicionismo e hobbie.
Diogo Vargas | diogo.vargas@diario.com.br