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Florianópolis, 23 novembro 2024

Em evento na Capital, Centro Catarinense de Reabilitação entrega cadeiras de rodas motorizadas

SaúdeEm evento na Capital, Centro Catarinense de Reabilitação entrega cadeiras de rodas...
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O secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinübing, e o gerente do Centro Catarinense de Reabilitação (CCR), Marcelo Lemos dos Reis, entregaram nesta segunda-feira, 26, em Florianópolis, 35 cadeiras de rodas motorizadas e 16 próteses ortopédicas para pacientes de diferentes municípios do Estado. O Centro Catarinense de Reabilitação é referência estadual na concessão de órtese e prótese e cadeira de rodas. Para adquirir o aparelho é necessário que o paciente entre em contato com um posto de saúde mais próximo de sua residência e consulte com o médico. A prescrição médica solicitando a OPM deve ser encaminhada à Gerência de Saúde do município, onde reside o paciente. Após isso, o paciente será agendado no CCR, que providenciará as etapas necessárias para a concessão de OPM.

 “Nos últimos quatro meses, já foram entregues 1.135 equipamentos. Isso demonstra que não só as grandes ações em saúde são importantes, mas os detalhes que mudam a vida de cada pessoa que recebe uma órtese, prótese ou uma cadeira de rodas hoje. Essa aumenta a qualidade de vida das famílias”, destacou Kleinübing.

Só em julho, a unidade, administrada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), concedeu 297 órteses e próteses – o equivalente ao que era disponibilizado durante seis meses antes de iniciar essa ação, em junho deste ano. De acordo com o gerente do Centro Catarinense de Reabilitação, havia 2.257 pacientes aguardando órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção e a expectativa é zerar essa fila até metade do ano que vem. “O mais importante é devolvermos a dignidade a essas pessoas. Não existe nada mais digno do que alguém poder ir e vir livremente”, declarou Marcelo Reis, que também é médico ortopedista.

O Sistema Único de Saúde (SUS) permite ao usuário trocar sua órtese ou cadeira de rodas a cada um ano e prótese a cada dois. “A fila está sempre retroalimentando, pois além de novos pacientes que precisam de OPMs, temos os que já usam e necessitam trocá-las. Além disso, adaptamos os aparelhos para as crianças, que, na medida em que crescem, precisam de equipamentos adequados ao seu tamanho”, observou o gerente do CCR.