Com implementação da ciclofaixa, consumidores e comerciantes reclamam da falta de estrutura para estacionar
Há quase um mês que os consumidores e os comerciantes da região continental, do bairro Estreito, estão enfrentando dificuldades com acesso nos estabelecimentos pela falta de estacionamento na via. Com isso, a CDL de Florianópolis tem articulado diariamente com o poder público para viabilizar abertura de novas vagas rotativas, Zona Azul, para amenizar o caos ocasionado pela ciclofaixa que compreende a extensão da rua Fúlvio Aducci. Ao todo, a Entidade conquistou a ativação de 234 vagas rotativas, sendo 120 entre nas transversais que compreendem a rua Fúlvio Aducci que vão até a rua Dr. Heitor Blum e mais 114 nos dois mais movimentados bolsões da beira-mar continental, que deverão ser ativadas até terça-feira (31).
De acordo com o presidente da CDL de Florianópolis, Marcos Brinhosa, a Entidade não é contra a implementação de ciclofaixas, pelo contrário, é preciso ter mais espaços assim para tornar as ruas mais seguras às pessoas, inclusive aos ciclistas, mas lamenta que uma intervenção dessa amplitude não tenha sido discutida com a sociedade civil, comerciantes e moradores da região.
“A ideia é louvável, porém com uma implementação que deixou a desejar, visto que não foi oferecido alternativas pela perda das vagas de estacionamento na região. Como está hoje, além de afetar os lojistas, prejudica também as operações de carga e de descarga e moradores. Vale lembrar que atrás da principal rua do Estreito tem a beira-mar continental, com espaço exclusivo e seguro para ciclistas e praticantes de atividades física em geral”, comenta Brinhosa.
Zona Azul, imbróglio na Cidade
As vagas para estacionamento rotativo que serão abertas pelo poder público também são uma preocupação da CDL de Florianópolis, visto que há mais de dois anos não foi publicada a licitação da Zona Azul e o contrato emergencial que está prestes a vencer, não poderá ser renovado por questões contratuais.
“Estamos extremamente preocupados com essa situação, pois prejudica diversos pontos e centralidades de Florianópolis a exemplo do Centro, Norte da Ilha, Continente, entre outros, que precisam do estacionamento rotativo para promover a circulação das pessoas no comércio e infelizmente não estamos vendo nenhuma movimentação da prefeitura para realizar uma nova concessão para Cidade”, pondera o presidente da CDL de Florianópolis, Marcos Brinhosa.