A Abrasel esclarece que:
As normas de higiene e segurança do alimento em vigência no Brasil são mais rigorosas do que na Europa e nos Estados Unidos e nossos colaboradores atendem fielmente às boas práticas de manipulação, garantindo a entrega de alimentos seguros à sociedade.
Medidas adicionais de segurança foram estabelecidas pela Secretaria de Saúde do estado em sua Portaria 244 de 12/04/2020, que adiciona procedimentos bastante rigorosos para prevenção ao contágio do COVID-19 no setor da gastronomia. A Anvisa, em sua Nota Técnica N°18/2020, textualiza que toda a cadeia de alimentos é considerada uma atividade essencial nesse momento e recomenda o fortalecimento destas boas práticas. Rigorosamente, determina procedimentos adicionais de segurança, mesmo indicando não haver evidências de contaminação pelo novo coronavírus por meio dos alimentos.
A recomendação da OMS em relação à distância entre mesas e cadeiras nos estabelecimentos de alimentação garante um distanciamento seguro entre os clientes, que ficam na maior parte do seu tempo sentados. Portanto, este distanciamento é efetivo na prevenção do contágio.
A Abrasel defende que o setor de bares e restaurantes oferece risco de contágio igual ou menor do que outros segmentos da economia que retornaram às suas atividades, mesmo algumas delas não sendo consideradas atividades essenciais. Além disso, o setor da gastronomia é uma atividade essencial para muitos trabalhadores que retornaram às atividades profissionais.
Nosso setor exerce importante função econômica e social, pois representa 5% do PIB do Estado e gera mais de 100 mil empregos diretos por meio das mais de 15 mil empresas, que se fazem presentes em todos os municípios.
Infelizmente já ocorreram mais de 30 mil demissões no setor e várias empresas anunciaram que não terão condições de retornar às atividades. Essa realidade é uma catástrofe social e econômica para muitas famílias, com repercussões ainda não calculadas.
A Abrasel cobra do Governo do Estado e dos municípios medidas de suporte econômico para estancar o número de demissões e fechamento de empresas, como diferimento de impostos, suspensão da cobrança de taxas (IPTU e taxa coleta de lixo) e linhas de crédito subsidiadas. E destacamos que, após 30 dias de paralização das atividades, não basta liberar o retorno do setor sem que estas medidas de apoio econômico sejam implementadas.
A Abrasel alerta que a cada dia que passa sem que o setor possa retornar às suas atividades e sem que sejam anunciadas medidas de suporte econômico, mais empresas e empregos serão dizimados em Santa Catarina. Quanto maior for o período de suspensão das nossas atividades , mais potentes devem ser as medidas de auxílio econômico.
Por fim, a entidade lamenta que, para muitos empresários e trabalhadores do setor, tais medidas, se anunciadas, chegarão tarde demais.
Nosso objetivo é a preservação da saúde, empregos e empresas.