A Secretaria de Estado da Saúde (SES) prorrogou até o dia 30 de maio a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Quem ainda não se vacinou deve procurar um posto de saúde. A decisão da SES se deve ao fato do baixo índice de cobertura vacinal registrado em vários municípios. As informações são da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.
Mesmo apresentando até o momento o melhor índice nacional, com 60% de cobertura vacinal alcançada durante as três primeiras semanas de campanha, Santa Catarina não conseguiu atingir a meta de 80% estipulada pelo Ministério da Saúde, que era imunizar 1,4 milhão de pessoas dos grupos prioritários.
Orientação
A orientação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) é pela manutenção da vacinação em todos os municípios que ainda não atingiram a meta. “Aqueles que já alcançaram sua meta devem continuar com a vacinação dos grupos prioritários até o término das doses”, recomenda o diretor da Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário.
O alerta principal é para que os doentes crônicos, bem como as gestantes, procurem os postos para tomar a vacina, uma vez que são pessoas com maior possibilidade de evolução para quadros graves com risco de morte.
Devem se vacinar contra a gripe crianças com seis meses e menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas, idosos, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais e mulheres no puerpério (até 45 dias após o parto). Crianças que estejam tomando a vacina pela primeira vez devem tomar a segunda dose da vacina da gripe um mês depois da primeira dose.
Os pais devem levar a carteira de vacinação das crianças. Os adultos também devem levar a carteira de vacinação, mas na ausência desta não impede de tomarem a vacina. Os profissionais de saúde devem apresentar a carteira profissional e as mulheres o comprovante de puérperas. Os doentes crônicos podem se vacinar levando a receita médica.
Categorias de risco clínico com indicação para vacina contra influenza:
Doença respiratória crônica;
Doença cardíaca crônica;
Doença renal crônica;
Doença hepática crônica;
Doença neurológica crônica;
Diabetes;
Pacientes imunodeprimidos;
Obesos;
Transplantados;
Portadores de trissomias: Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Síndrome de Wakany, dentre outras.