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Florianópolis, 25 novembro 2024
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Câmara aprova redução de imposto para incentivar setor de turismo e eventos no retorno após a pandemia

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Com o intuito de incentivar os serviços relacionados a atividades de entretenimento e eventos em geral em Florianópolis para o período de retomada após o término da pandemia, foi aprovado nesta quarta-feira o PLC 1805/20 de autoria do Poder Executivo que reduz o ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza). A redução diminui o imposto de 5% para uma cobrança de 2% em alguns tipos de eventos, que hoje estão proibidos. O setor é um dos mais afetados pela crise do novo coronavírus.

Com a aprovação, a cidade conseguirá realizar mais eventos e outras atividades de entretenimento, contribuindo para o aumento da geração de empregos e de renda, estimulando a economia local e a arrecadação de mais impostos para o município. O Executivo de Florianópolis vem perdendo atividades se comparada a outros municípios vizinhos, como São José, Balneário Camboriú, Criciúma e outros, em que o mesmo imposto varia de 2% a 3%. A cidade agora torna-se uma alternativa mais viável economicamente como sede para esses eventos.
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Desenvolvimento Econômico de Florianópolis, o vereador Miltinho Barcelos (DEM) destaca que o turismo de eventos em Florianópolis é um dos grandes pilares da economia da cidade e, após a pandemia do Covid-19, terá muitas possibilidades de fomentar ainda mais o desenvolvimento econômico e gerando renda a toda a população.

“É de extrema importância para a cidade porque todos sabem que Florianópolis tem como um dos fatores principais da sua economia o turismo e dentro do turismo, uma das principais ferramentas, é o setor de eventos. Esse projeto hoje dá garantia àqueles que trabalham com esse segmento, permite competir com cidades maiores como São Paulo e Bahia que disputam congressos e feiras com a nossa Capital. Hoje temos condições de concorrer com eles e trazer novos eventos para a cidade, “ afirma Miltinho.
O presidente da CMF, vereador Fábio Braga (PSD), vê a aprovação como colaboração ao setor nesse momento diante dos impactos provocados pelo coronavírus nesses mais de 114 dias sem receita e sem expectativas no segmento. “Esse projeto tramitava na Casa antes mesmo desta pandemia em que o país vive, uma crise econômica que afeta os diversos setores e, neste momento, essa redução traz um respiro e um incentivo para o setor turístico pós-pandemia na retomada que virá.”