O novo local do quartel, que funciona onde ficava o bicicletário, junto ao Tican facilitou o trabalho dos bombeiros.
A Terceira Companhia de Bombeiros Militares, que atende o norte da Ilha, está de casa nova. O quartel foi transferido da sede da Polícia Rodoviária em Ratones para o local onde ficava o bicicletário construído em anexo ao Terminal de Integração de Canasvieiras (Tican). O local estava abandonado e havia se tornado um ponto de encontro de vândalos. Foram feitas adaptações para adequar o novo quartel e outras ainda deverão ser feitas, incluindo cercar a área, considerada muito vulnerável. Segundo o terceiro sargento Edinelson Manoel da Costa, o quartel fica desprotegido quando a equipe sai para fazer algum atendimento. “Já teve arrombamento do veículo de um dos funcionários e o prejuízo foi de seis mil reais”, informa Edinelson.
A equipe atual da companhia foi mantida. São seis bombeiros por turno, num total de 25 homens que trabalham no quartel. A equipe conta com dois veículos, um para combate a incêndios e outro para atendimento pré-hospitalar (ambulância). Foram investidos R$ 130 mil do Fundo Municipal de Reequipamento do Corpo de Bombeiros para reestruturação. A base tem em torno de 250 metros quadrados de área construída e, segundo o comandante da companhia, Charles Alexandre Vieira, tem melhores condições de trabalho.
“Antes estávamos em uma sede provisória no quartel da policia rodoviária, a garagem não comportava os caminhões, agora a sede pode atender melhor a comunidade e os trabalhadores” informa o comandante. “Ainda vamos melhorar e estamos mais próximos da área mais habitada, então vamos conseguir dar um atendimento mais rápido para a população”, acrescenta Alexandre Vieira. Sobre a área onde ficava a base anterior, o comandante diz que as bases nos bairros Trindade e Canasvieiras fazem o atendimento. “Na Trindade não tínhamos caminhão nem ambulância, mas agora com esses dois carros a área onde estava o posto não ficou desprotegida”, assegura Alexandre Vieira. O comandante diz que botes e barco para resgate no mar também vão ser comprados.
São atendidas normalmente entre 10 e 12 ocorrências diárias. No verão, sobe para 20 atendimentos diários. Os casos mais comuns são princípios de incêndio em residências e atendimento de resgate de veículos.
O grande problema, segundo o comandante, são as estradas que cortam a região, principalmente a SC-401 e a 403. São rodovias onde existe um trânsito intenso e muitos acidentes acontecem. “Nossa preocupação é que tenhamos condições e agilidade para atender a todos”, completa o comandante.