No dia 31 de maio, às 17h, a Biblioteca Pública de Santa Catarina completa 163 anos de fundação e para comemorar promove o evento Literatura em Debate. A participação é gratuita e deve ser confirmada mediante inscrição on-line no link bit.ly/literaturaemdebate.
Participam do debate os escritores Amílcar Neves, Carlos Menezes, Fábio Brüggemann, Marco Vasques e Paulo Clóvis Schmitz. Literatura em Debate ocorrerá no auditório da Biblioteca Pública, localizada na rua Tenente Silveira, 343, no Centro de Florianópolis.
Sobre os escritores participantes:
AMILCAR NEVES
Nascido em 1947 na cidade de Tubarão, onde fez toda a formação escolar até entrar na faculdade, na Capital, a formação política no movimento estudantil secundarista (presidente da UET em 1 de abril de 1964) e a formação literária, com bastante leitura e a publicação de crônicas semanais distintas em dois programas de rádio. Graduou-se em Engenharia Mecânica na UFSC. Mais tarde, surgem crônicas semanais em O Estado (1978 a 1980), publicação de contos em jornais e revistas, o primeiro livro em 1979 e premiações em concursos literários.
Hoje, já foram centenas de crônicas publicadas nas páginas do Diário Catarinense, de 2004 a 2014, e Revista do Avaí), e participação em mais de 20 coletâneas, alguns prêmios nacionais e no exterior, oito livros publicados, todos de ficção, e um processo judicial que retirou do mercado um desses livros, iniciando experiências com a edição de livros eletrônicos. Integra o Conselho Estadual de Cultura em fim de mandato e a Academia Catarinense de Letras (Cadeira 32) em caráter vitalício.
MARCO VASQUES
Poeta, contista e crítico de teatro. Formado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre e doutorando em teatro pelo Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade Estadual de Santa Catarina – UDESC. É editor, com Rubens da Cunha, do Caixa de Pont[o] – jornal brasileiro de teatro e membro da International Association of Theatre Critics. colaborador de inúmeras revistas especializadas em teatro e literatura.
É também editor do Ô Catarina!, jornal de cultura e arte da Fundação Catarinense de Cultura. Tem mais de 10 livros publicados, dentre eles a chamada Trilogia das Ruínas composta pelos livros de poemas Elegias Urbanas (Bem-te-vi, Rio de Janeiro, 2015), Flauta sem Boca (Letras Contemporâneas, Florianópolis, 2010) e Anatomia da Pedra & Tsunamis (Redoma Editora, 2014, Florianópolis). Também, pela Letras Contemporâneas, publicou o livro Moradas de Orfeu, antologia poética que reúne 59 poetas contemporâneos nascidos ou residentes no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
CARLOS HOLBEIN ANTUNES DE MENEZES
Nascido no Ceará, foi morar no Rio de Janeiro quando tinha apenas cinco anos. Formou-se em Química e deu início a longa carreira no magistério. Após a aposentadoria, Carlos passou a dedicar seu tempo à literatura, que junto com cinema e o jazz são sua maior fonte de cultura e entretenimento. É autor do livro de crônicas, intitulado “Jazz, Cinema & Utopia” – DIOESC, 152 páginas – e foi o primeiro escritor contemplado no programa Cem Cópias Sem Custo. A obra traz textos sobre filmes e discos de jazz, nos quais Carlos conta uma determinada história e os filmes ou discos aparecem como pano de fundo. Segundo Carlos, a inspiração veio da experiência como editor de uma revista voltada para o segmento de áudio e vídeo. “Lá, comecei a escrever os primeiros artigos sobre cinema e sobre jazz”, lembra. No livro, o leitor é convidado a refletir acerca de temas comuns ao dia a dia de jovens e adultos. “Não há como separar o cotidiano dos textos, afinal, é o cotidiano que alavanca as emoções e são elas que impulsionam os textos, para todos os lados”, destaca Carlos.
A familiaridade do autor com os universos literário e musical não é por acaso. Afinal, as influências da mãe (artista plástica), do pai (musicólogo) e do tio (escritor) foram fundamentais para sua formação cultural. “Tive a sorte grande de conviver com criaturas maravilhosas, que deixaram marcas profundas em mim, fazendo brotar o gosto pelas artes em geral, e, em especial, pelas letras”, explicou o autor, que planeja concluir seu segundo livro, de contos, até o final de 2017.
PAULO CLÓVIS SCHMITZ
Nasceu em Quilombo (SC), em 1957. Tem graduação em Letras/Português pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e é jornalista desde 1977, com ampla atuação na imprensa catarinense. Em 38 anos de carreira, trabalhou nos jornais “O Estado”, “Diário Catarinense”, “Indústria & Comércio”, “Notícias do Dia” e nas revistas “Cartaz” e “Revista do Varejo”. Ainda na ativa, é editorialista e repórter especial do jornal “Notícias do Dia”, e cronista semanal. Trabalhou em várias assessorias de imprensa, entre elas as da Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e do Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, Shopping Center Itaguaçu, Colégio Barddal, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC) e Universidade Federal de Santa Catarina. Também foi professor de Comunicação Comparada no curso de Jornalismo da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), em Tubarão, nos anos de 1993 e 1994.
Numa das passagens por assessorias de imprensa de órgãos de governo, na área da cultura, foi o organizador do livro Pequena história do Teatro Álvaro de Carvalho, com reedição, revista e ampliada, desta vez com sua autoria. Em 2001, fez parte do seminário e do livro Jornalismo cultural 5 debates, ao lado de José Castello, Cremilda Medina, Anelito de Oliveira e Regina Zilberman. Entre 1999 e 2002, dividiu com os escritores Flávio José Cardozo e Fábio Brüggemann a edição do jornal “Ô Catarina!”, da Fundação Catarinense de Cultura. Em 2008, com o fotógrafo Danisio Silva, publicou o livro Mercado Público e suas histórias, a partir de pesquisa e depoimentos de antigos fornecedores, lojistas e funcionários do Mercado Público de Florianópolis. Em 2010, lançou uma cartilha acerca do Arquipélago dos Açores voltada para as escolas públicas de Florianópolis, a partir de viagem feita para as ilhas açorianas e de uma série de reportagens publicadas sobre o tema no jornal “Notícias do Dia”. Também em parceria com Danísio Silva, publicou os livros Florianópolis Vista de Cima, Florianópolis vista do mar, Mercado Público de Florianópolis e suas histórias (2ª edição), Belezas ocultas de Florianópolis, Florianópolis vista de dentro, Florianópolis 180 graus, A poética da diversidade e Florianópolis em preto e branco.
FÁBIO BRUGGEMANN
Natural de Lages, em janeiro de 1962. É escritor, editor, diretor cinematográfico, dramaturgo e roteirista. Atua como Editor na Editora Letras Contemporâneas, desde 1994. Atuou como editor e roteirista das revistas Sesinho e Ladon C, de cinema. Foi colunista do Caderno de Variedades do jornal Diário Catarinense (2003-2013) e do Jornal A Notpicia (1995-1997). Repórter do caderno de cultura, depois cronista e editor do suplemento infantil O Estadinho, do jornal O Estado. Fundador, ex-diretor e ex-presidente do Conselho editorial da editora da UNIPLAC. Dentre seus livros publicados destacam-se: Dançando na Chuva (1985), Narcisa – poemas (1988), Homem aranha, novela com Joca Wolf (1989), Trnasporte- poemas (1989), A lenda do peixe-boi, em conjunto com Danuza Meneghello (1985), Música Revisitado (1991), A Lebre dói como faca de ouvido – novela (1996), Riomadrenses-contos(1999), Trilogia da angústia – dramaturgia ( 1999), História do Comércio no centro histórico de Florianópolis (2013); Fabulário dos Ilustres desconhecidos-contos(2009).
Serviço:
O quê: Literatura em Debate
Quando: 31/05/2017 (quarta-feira), às 17h
Onde: Auditório da Biblioteca Pública de Santa Catarina – Rua Tenente Silveira, 343 – Centro – Florianópolis (SC)
Inscrições: gratuitas pelo link bit.ly/literaturaemdebate
Informações: biblio@fcc.sc.gov.br / (48) 3665-6431
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1719810818312174