A Comissão Parlamentar de Inquérito que está apurando o processo licitatório que gerou a concessão do transporte Público em Florianópolis e também para apurar os supostos aumentos indevidos nas tarifas cobradas dos usuários de ônibus realizou mais uma reunião na câmara, nesta quinta-feira(12/09). Desta vez, esteve colaborando com as apurações da CPI a auditora do Tribunal de Contas do Estado, Maíra Luiz Galdino, uma das responsáveis pelo relatório técnico preliminar que apontou supostas irregularidades no contrato que estabelece o sistema integrado de transporte coletivo de passageiros em Florianópolis.
Segundo a auditora, o TCE analisou duas mil páginas de material passado pela prefeitura de uma auditoria realizada e que foram quatro meses em cima para elaborar uma posição técnica. “Ao terminar o relatório preliminar foram encaminhados alguns questionamentos aos secretários e prefeitos citados no mesmo, que a princípio tinham prazo inicial de 30 dias da manifestação do relator para encaminhar as respostas e os documentos ao Tribunal. Porém, eles solicitaram um prazo maior e foi permitido. Assim que for recebido todas as manifestações, os auditores responsáveis irão analisar e, se de fato tiverem mais documentos contra o entendimento dos auditores, eles poderão rever e sanar a irregularidades,” destacou a auditora.
Para o relator da CPI, o vereador Renato Geske (PR) a presença da autora foi importante para um entendimento técnico e de como o TCE avaliou os documentos. “A doutora Maíra foi importante porque elucidou vários pontos que a gente precisa ter um entendimento técnico e a visão de como o Tribunal questiona. Muita coisa está dentro do contrato e muita coisa não é possível haver uma contrariedade da Secretaria de Mobilidade. Outro ponto é que cada prefeito vai responder pelo seu período de gestão nos questionamentos apontados por eles”, destaca o vereador.