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Florianópolis, 26 novembro 2024
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Atenção mamães: o Teste do Pezinho não pode esperar

SaúdeAtenção mamães: o Teste do Pezinho não pode esperar
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Neste sábado, 6/6, é Dia Nacional do Teste do Pezinho, 6 de junho, e especialista alerta para importância da realização do teste nos primeiros dias de vida

Os bebês não esperam e meio à pandemia chegam na hora certa. E é claro que o Teste do Pezinho também não pode esperar. Recomendado pelo Ministério da Saúde, que desenvolve, o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), a realização do teste deve acontecer entre o terceiro e quinto dia após o nascimento do bebê.  

Segundo a médica pediatra, especialista em vacinas, do Laboratório Médico Santa Luzia, Andrea Benincá de Almeida, a triagem neonatal é uma das maneiras mais importantes para cuidar da saúde das crianças, pois diagnostica uma série de doenças, mesmo antes de aparecerem os primeiros sintomas. “Através do Teste do Pezinho podemos identificar doenças raras de origem genética, doenças metabólicas e infecciosas capazes de afetar o desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido, mas que não apresentam sintomas detectáveis. Com isso, podemos prevenir sequelas de doenças como a deficiência mental, microcefalia, convulsões, comportamento autista, fibrosamento do pulmão, crises epilépticas, entre outras complicações”, explica.

Em todo o Brasil, uma média de 2,4 milhões de recém-nascidos são triados por ano no programa. Em Santa Catarina, em 2018, por mês, foram realizados em média 8 mil exames de Triagem Neonatal dos recém-nascidos. No estado dos 100.320 nascidos vivos em 2018, 90.981 bebês passaram pela triagem. “Por meio do Teste do Pezinho, doenças raras podem ser detectadas, e isso auxiliará e facilitará o tratamento precoce, e trará mais qualidade de vida aos pacientes e suas famílias”.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, existem três versões do Teste do Pezinho no Brasil: uma básica e duas ampliadas. A mais simples é capaz de detectar até seis tipos de doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase) e está disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS).

Já as duas versões ampliadas podem detectar de 10 a 50 tipos de doenças (além das seis já detectadas pelo teste básico, também pode indicar deficiência de G-6-PD, galactosemia, leucinose e toxoplasmose congênita). As mais completas estão disponíveis apenas na rede de saúde particular. O Laboratório Santa Luzia oferece a versão ampliada do teste.  “A diferença dos testes é o número de doenças diagnosticadas”, explica. A médica lembra que uma das opções e fazer o exame em casa com a coleta domiciliar oferecida pelo laboratório.
 

Como é feito o Teste do Pezinho

O coração da mamãe aperta ao mesmo tempo que se aperta o pezinho do bebê para extrair as gotas de sangue necessárias para fazer o exame. “O teste é feito no pé, no calcanhar, justamente por ser uma região com muitas vasos sanguíneos e ser um local seguro para a coleta”, explica a médica patologista clínica, diretora médica do Santa Luzia, Annelise C. Wengerkievicz Lopes. As gotas são colocadas em um papel filtro especial que armazena as informações necessárias para identificação dessas doenças. Após o resultado é possível promover o tratamento específico, que permite diminuir ou eliminar lesões irreversíveis, como deficiência mental e deficiências físicas, e até mesmo evitar a morte. “Por conta de tudo isso, é tão importante fazer o teste, mesmo que não haja histórico familiar. E mesmo em crianças saudáveis no nascimento, os sintomas podem demorar até anos para se manifestarem”.

Dicas para fazer o teste

Faça o teste no período recomendado

Amamente a criança antes de fazer o teste

Algumas doenças identificadas pelo Teste do Pezinho

 
Hipotireoidismo congênito: A tireoide do bebê não produz ou produz menos que o normal do hormônio tireoidiano (T4), sendo essencial para o desenvolvimento da criança.
 
Fenilcetonúria: É provocada por um erro inato do metabolismo caracterizado pelo acúmulo da Fenilalanina no sangue.
 
Doença falciforme e outras hemoglobinopatias: São doenças de herança genética em que há alteração da forma ou na quantidade de hemoglobina (componente essencial do sangue), que transposta o oxigênio para os tecidos.
 
Fibrose cística: Doença genética hereditária em que há o acúmulo de secreções nos pulmões, trato digestivo e em outras áreas do corpo.
 
Deficiência de biotinidase: Causada por erro inato do metabolismo que leva a um defeito na produção da enzima biotina.
 
Hiperplasia adrenal congênita: Engloba um conjunto de alterações genéticas que são caracterizadas por diferentes deficiências enzimáticas na produção de hormônios nas glândulas suprarrenais, localizadas logo acima dos rins.
 
Sobre o Laboratório Santa Luzia
 
O Laboratório Santa Luzia, centro diagnóstico que integra a Dasa, atua na área de medicina diagnóstica e preventiva em Santa Catarina há mais de 45 anos. Referência entre os mais avançados laboratórios de patologia clínica do Brasil. Oferece mais de 2 mil exames, cerca de 20 tipos de vacinas e uma estrutura completa com mais de 30 unidades de atendimento (incluindo clínicas e hospitais) distribuídas pela Grande Florianópolis. Em 2017, a Dasa, maior empresa de medicina diagnóstica da América Latina, passou a fazer parte da sociedade do laboratório, junto com a família Zunino, que permanece à frente da empresa. Para mais informações acesse: sluzia.com.br.
 
A Dasa é líder em medicina diagnóstica no Brasil, maior empresa do setor na América Latina – atua no Brasil, Argentina e Uruguai – e 5ª maior no mundo, com foco em análises clínicas, diagnóstico por imagem e medicina genômica. A companhia conta com um time de mais de 35 mil colaboradores e 2 mil médicos, renomados no Brasil e no exterior, que atuam em uma rede robusta e capilarizada de cuidados com a saúde em todo o país.