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Florianópolis, 18 janeiro 2025

Mutirão aborda moradores de rua em Florianópolis, mas quase todos recusam ajuda

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Um mutirão da prefeitura de Florianópolis realizou nesta quinta-feira, 21, mais uma ação focada nos moradores de rua da região continental da cidade. A equipe visitou praças, viadutos, passarelas, terrenos baldios e pontos comerciais oferecendo ajuda.

No total foram abordadas 12 pessoas, mas somente duas aceitaram ajuda e foram encaminhadas ao serviço social para realização de cadastro. 

Na sequencia eles seguem para triagem no Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro POP),que funciona anexo à Passarela Nego Quirido,  onde são atendidas diariamente 100 pessoas que vivem em situação de rua. No local é oferecido alimentação e atividades para os usuários do serviço.

O trabalho é realizado por meio da Secretaria do Continente, Secretaria de Assistência Social, Comcap e Polícia Militar (22º Batalhão), nesta segunda semana de retomada das ações foram feitas buscas nesta quinta-feira (21), em sete pontos programados no Continente, entre eles estão, praças, viadutos, passarelas, terrenos baldios e pontos comerciais, são locais que essas pessoas costumam se alojarem.

De acordo com Cesar Cruz, da Secretaria de Assistência Social de Florianópolis, o objetivo dos trabalhos das abordagens sociais é voltado com o intuito de, restabelecer o vínculo familiar dessas pessoas para que elas retornem para seus lares, providenciar documentos pessoais, que a maioria dos moradores de rua não possuem providenciar transporte quando são oriundos de outras cidades e até mesmo de outros estados, e encaminhar para internação em clínicas terapêuticas de recuperação, quando são pessoas viciadas em álcool, crack entre outras drogas.

 No Brasil não há ainda uma lei que obrigue os moradores de rua a serem internados involuntariamente, desta forma, eles podem permanecer nas ruas se quiserem.

 Mesmo com as dificuldades e das várias negativas por parte dos moradores de rua, a coordenadora de abordagem social, Priscilla Mathes, relata que há diversos casos em que, após muita persistência, as equipes foram adquirindo a confiança desses moradores de rua e eles acabaram aceitando o auxilio e conquistaram mudança de vida.

 As abordagens serão realizadas semanalmente em vários pontos na região continental, sempre com o trabalho integrado das equipes.