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Florianópolis, 25 novembro 2024
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As conquistas do Rugby além das medalhas – como o esporte tem aumentado cada vez mais sua comunidade

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Quem já conversou com um estrangeiro sabe que uma das primeiras associações que se faz de brasileiros mundo afora é a grandiosidade do nosso futebol. Muito embora não estejamos passando por uma fase muito tranquila, ninguém nega o fato de que o Brasil é o país do futebol. A Seleção Brasileira é a única a já ter ganho nada menos do que cinco vezes a Copa do Mundo Fifa, e está ansiosa para levantar a tão cobiçada taça pela sexta vez, já que na última chance, em 2018, não conseguimos vencer a seleção Belga. Mas as atenções têm se voltado ao “primo” do futebol ultimamente: o rugby.

Com uma tática de jogo similar ao futebol, o rugby se diferencia em razão do contato físico constante durante o jogo e também pelo fato de que a bola é passada entre as mãos dos jogadores, e não pelos pés. Tal como vemos no futebol americano que, embora tenha conquistado adeptos por aqui, é bem mais popular na América do Norte, o rugby tem tudo para continuar conquistando seu território em solo brasileiro.

De acordo com o site Meggashop, há um parentesco entre o rugby e o futebol, ao menos no Brasil. Conhecido como o pai do futebol, uma vez que foi ele quem trouxe a paixão nacional ao Brasil em 1894, o inglês Charles Miller também introduziu o rugby à nossa terra e foi um dos fundadores do clube mais tradicional de rugby no país, o São Paulo Athletic Club.

O rugby no Brasil conta com uma comunidade de fãs e interessados considerável. São 31,7 milhões de pessoas, dentre elas, estima-se que existam por volta de 60 mil praticantes espalhados entre mais de 300 times formados no país, dos quais 11 são reconhecidos pela Confederação Brasileira de Rugby – CBRu.

Os fãs das partidas de rugby podem acompanhar os torneios por meio do site de aposta esportiva Betfair, que permite conhecer as últimas notícias, assistir jogos e fazer apostas durante a partida, o que aumenta ainda mais a adrenalina do jogo. Este número deve crescer com os feitos recentes das seleções masculina e feminina. Em abril deste ano, a seleção feminina de rugby conquistou um título inédito na World Rugby Woman’s Seven Series, que aconteceu em Hong Kong. A conquista concedeu às atletas a vaga na elite mundial da modalidade.

Foto: Pxhere

Também neste ano, o rugby trouxe mais um motivo para nos orgulharmos, agora com a seleção masculina que conquistou uma vaga para os Jogos Pan-Americanos de Lima de 2019. Entretanto, em razão de uma derrota para a Seleção Argentina, a vaga nos Jogos Olimpicos de Tóquio ainda não está garantida, mas há esperanças e boas chances para as Seleções Brasileiras de Rugby.

A popularidade do esporte na Argentina e no Uruguai é bem maior, considerando o público brasileiro. Mesmo assim, as equipes têm se saído muito bem em campeonatos mundiais e regionais, conquistando cada vez mais pessoas. Ainda que seja um esporte de alto contato, a similaridade das regras com o futebol faz do rugby uma modalidade ainda mais apaixonante.

Jogar, ou mesmo acompanhar os campeonatos, é a garantia de fortes emoções. A começar pela belíssima tradição das danças típicas do povo Maori, conhecidas como haka, na qual os jogadores demonstram paixão e intimidação, bem como boas vindas e um desafio à equipe adversária. Confira a haka que a equipe da Nova Zelândia apresentou à equipe francesa no vídeo abaixo.