A Diretoria de Bem-Estar Animal (DIBEA) e o Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis prestaram atendimento a 36 animais de estimação da Costa da Lagoa na última sexta-feira, 31. A próxima ação preventiva de saúde do tipo na comunidade de pescadores semi-isolada da Ilha de Santa Catarina, cujo acesso se dá apenas a pé por trilha ou de barco, vai acontecer no dia 4 de Julho, no ponto 8. As informações são da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Florianópolis.
Na inspeção medico-veterinária realizada nesta sexta-feira, todos os 36 animais receberam medicamentos contra pulgas e carrapatos, e vermífugos, e a vacina polivalente v10, que protege contra oito tipos de doenças – doada pelo Instituto Ambiental ECOSUL, que foi parceira na ação. Além disso, todos os animais tiveram um microchip aplicado sob a pele do dorso.
Entre os atendidos, apenas 25 cães e gatos tiveram amostras de sangue coletadas para verificação de Leishmaniose, uma vez que os demais já haviam sido vacinados, e a vacina está dentro do prazo de validade.
Ainda na ocasião, ficou combinado que no início de março os agentes comunitários do posto de saúde local devem acionar a DIBEA para que cerca de 15 animais sejam levados para a castração, zerando assim a demanda pela esterilização na Costa da Lagoa.
A ideia, segundo o DIBEA é realizar três ações na comunidade em 2014, em razão da predominância do mosquito-prego, transmissor da Leishmaniose – doença infecciosa não contagiosa causada por parasitas que vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa.
Microchipagem
O microchip contém o prontuário médico-veterinário do animal, bem como os dados de identificação e localização de seu proprietário, de modo que sua colocação corresponde a uma ação de posse responsável. Facilita a devolução dos cães e gatos, em caso de perda ou fuga, e ainda evidencia quem são seus donos, diante de situações de abandono, previstas na lei municipal nº 94/2001.