*Sérgio Cochela
A advocacia do futuro já é uma realidade, diante das novas opções de tecnologia que o mercado jurídico vem absorvendo nos últimos anos, seja por meio da criação de softwares para atuar diretamente na área ou, por recursos que permitem uma análise de dados mais ampla para a melhoria dos processos.
Desde a pandemia, em 2020, o advogado tem se deparado com novas opções de trabalho, como um seu escritório virtual, exercendo a prática do home office ou anywhere office, acompanhando as audiências ou conversando com o seu cliente de forma online, podendo assinar, inclusive, contratos de forma digital.
Mas, além dessas questões práticas que se tornaram quase que obrigatórias por conta de uma demanda mundial, inúmeras tecnologias jurídicas estão acompanhando o mercado e sendo desenvolvidas para trazer ainda mais facilidade ao advogado, que hoje pode acompanhar os processos pelo celular, fazer a gestão financeira por um software, monitorar as intimações sem nem precisar sair do escritório.
Muito além disso, vale destacar que o jurídico tem abraçado tendências que até então não se cogitava no segmento, como, por exemplo, a estratégia de Legal Design, uma abordagem focada no uso de recursos de experiência do usuário e design para a criação de produtos jurídicos.
Inclusive, a Escola Corporativa do STJ promoveu a formação de facilitadores em Resolução Criativa de Desafios e Design Thinking, e fez uso dessa nova competência para conceber estratégias inovadoras nos desafios da instituição.
É importante ressaltarmos que todas essas possibilidades estão vindo em duas frentes, tanto para departamento jurídico quanto para advogados que atuam escritórios de advocacia. Ou seja, é cada vez mais imprescindível que o advogado, independentemente de onde atue, esteja não só atento à essas transformações como utilize-as.
A integração da tecnologia na rotina de trabalho, com a utilização de aplicativos para gestão de tempo e diligências, softwares de gestão, serviços na nuvem para o armazenamento e ferramentas para pesquisa e decisões judiciais, se adequam tanto às necessidades do advogado, quanto do cliente que também espera ser atendido pelo melhor profissional do mercado.
*Sérgio Cochela – Diretor Executivo da Vertical Legaltech da Softplan.