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Florianópolis, 23 novembro 2024

5 catarinenses campeões em diferentes esportes na atualidade

Diversos5 catarinenses campeões em diferentes esportes na atualidade
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Historicamente, o estado de Santa Catarina é conhecido como um verdadeiro celeiro de atletas esportivos. Quando se fala em grandes campeões, o primeiro que vem à cabeça do público brasileiro com certeza é o de Gustavo Kuerten, segundo maior nome de todos os tempos da modalidade no país, mas a lista vai muito além de Guga.

Com representantes de diversas cidades catarinenses, são vários os esportistas de sucesso nascidos no Estado, com conquistas que vão desde as pistas de skates até modalidades paralímpicas. Dentre eles, dois profissionais fizeram história nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, mostrando a força de Santa Catarina para o mundo todo.

Beatriz Linhares – Ginástica rítmica

Multicampeã continental quando ainda tinha somente 18 anos de idade, a ginasta de Florianópolis é uma inspiração para as meninas que sonham em um dia representar o Brasil nos maiores palcos do mundo. Em seu currículo, Bia possui três medalhas dos Jogos Pan-Americanos (um ouro e dois bronzes), conquistados em Lima-2019, no Peru. Além disso, ela tem outros três títulos do Campeonato Sul-Americano, disputado no Rio de Janeiro em 2019.

No ano seguinte, mais três primeiros lugares nos Jogos Sul-Americanos, em Assunção, no Paraguai. O grande momento de sua carreira veio em 2021, quando integrou a Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na ocasião, a equipe nacional terminou na 12ª colocação da fase classificatória para o grupo geral.

Bruno Volkmann – Poker

O estado de Santa Catarina vem sendo muito bem representado por seus jogadores nos cenários nacional e mundial de poker. Somente em 2021, três atletas figuravam entre os 15 melhores do mundo na modalidade: Bruno Volkmann (Condado), Fabiano Kovalski (Florianópolis) e Dalton Hobold (Chapecó).

Mais conhecido do trio, Volkmann é sem dúvida um dos nomes mais consagrados do poker catarinense. Ex-tenista profissional, ele se tornou um especialista em poker online e passou a ganhar a vida em competições virtuais nas principais plataformas do mundo. Com o tempo, obteve destaque nos eventos presenciais e hoje é o quinto jogador do país na história com mais ganhos na vertente ao vivo.

Pedro Barros – Skate

Também nos Jogos de Tóquio, outro atleta nascido na Ilha da Magia foi quem trouxe um dos grandes resultados do país no maior evento esportivo do mundo. Pedro Barros brilhou na prova de Skate Park, conquistando a medalha de prata logo na estreia da modalidade no programa olímpico. Além disso, o catarinense já foi campeão de seis edições dos X-Games na mesma categoria.

Criado no Rio Tavares, Pedrinho também desenvolve diversos projetos sociais e é uma das referências do esporte sobre as quatro rodinhas em todo o Brasil. Sua relação com Florianópolis é tão grande que ele utilizou um shape com o desenho do mapa da cidade durante as Olimpíadas na capital japonesa.

Darlan Romani – Arremesso de peso

Uma das grandes histórias dos Jogos Olímpicos de Tóquio foi escrita justamente por um atleta que não foi medalhista naquela edição. Campeão Pan-Americano em 2019 e quarto colocado no Mundial do mesmo ano, Darlan Romani chegou à capital do Japão como um dos favoritos na prova de arremesso de peso, mas acabou fora do pódio. Após treinar de forma improvisada em um terreno baldio durante a pandemia, ele emocionou o planeta com sua história de superação.

Em 2022, o atleta de Concórdia (SC) se tornou campeão mundial indoor na cidade de Belgrado (Sérvia), derrotando ninguém menos do que o então recordista mundial e bicampeão olímpico, o norte-americano Ryan Crouser, invicto durante três anos. Darlan detém ainda desde 2019 os recordes Sul-Americano e Pan-Americano da categoria.

Josiane Lima – Remo paralímpico

Primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha paralímpica no remo, a atleta de Florianópolis conquistou o feito nos Jogos de Pequim-2008 ao lado de Elton Santana, com a medalha de bronze. Hoje, ela é presidente do Conselho de Ética da Confederação Brasileira de Remo, sendo uma grande representante dos atletas.

Praticante de vôlei e judô durante a adolescência, ela também jogava futebol, quando, em 2004, sofreu um grave acidente de motocicleta e perdeu a funcionalidade da perna esquerda. Foi aí que encontrou forças na natação para se recuperar e depois no remo, a grande paixão de sua vida, no ano seguinte. Ao longo da carreira, participou de quatro edições dos Jogos Paralímpicos: além do evento na China, esteve em Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020.