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Florianópolis, 22 novembro 2024

19ª edição do festival Dança em Trânsito volta a Florianópolis e promove espetáculos de dança no dia 17 de dezembro

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Primeira edição com formato híbrido, evento percorre 25 cidades de norte a sul do Brasil com programação online e presencial e atrações de 10 países  

Depois de apresentar uma edição totalmente online — indicada ao Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria Difusão —, o festival internacional de dança contemporânea Dança em Trânsito retorna às ruas e palcos do país ao mesmo tempo em que incorpora a programação virtual em um inédito formato híbrido. De norte a sul do Brasil, 25 cidades de dez estados estão envolvidas com residências, projetos formativos, mentorias e intercâmbios. A edição em Florianópolis será no dia 17 de dezembro, com espetáculos de cinco companhias brasileiras e uma uruguaia. As apresentações serão na Praça XV de Novembro, na escadaria e Largo da Catedral e nos teatros Ademir Rosa (CIC) e Pedro Ivo, entre às 15h e 21h. Tudo gratuito. Também está agendada uma oficina com o bailarino uruguaio Christian Moyano.

Dentre as atrações na capital estão a Laso Cia de Dança, com a coreografia Risco do Asfalto; o Grupo Tápias (RJ), Cia associada ao festival dirigida por Flávia Tápias, que faz a estreia de sua nova coreografia, IMPREVISTO, onde o amor acontece, baseada no poema homônimo de Fernanda Estrella;  o uruguaio Christian Moyano, com Pauza, uma reflexão sobre as questões da quarentena, e a Cia Mário Nascimento, que encerra a noite com O Homem Invisível. Além da capital, o festival passa ainda por Alto Bela Vista (15/12) e Capivari de Baixo (18/12). 

A programação do Dança em Trânsito 2021 começou virtualmente em março. Já as apresentações presenciais começaram em 6 de novembro.  No total, o festival conta com espetáculos de 27 companhias do Brasil, Alemanha, Canadá, Espanha, França, Israel, México, Portugal, Suíça e Uruguai, transmissões de vídeos e residências de criação e oficinas gratuitas.

— Adiamos de julho para novembro as atividades presenciais do festival em função do calendário de vacinação nacional. Mas iniciamos de forma remota, em março, uma série de ações online e gratuitas envolvendo artistas nacionais e internacionais, com aulas de dança; formação de professores multiplicadores; mentoria para criação de turmas em centros culturais longe das metrópoles e manutenção para profissionais da dança e artes cênicas — explica Giselle Tápias, diretora artística e curadora do Dança em Trânsito.

Além disso, também foi realizado um projeto de extensão em parceria com o Museu de Arte do Rio de Janeiro, com uma intervenção dançada dentro da exposição Imagens que não se conformam.  “Seguiremos com essa parceria, junto à Escola do Olhar, com aulas para professores da rede pública. O resultado foi apresentado no festival— diz Giselle. 

A fim de minimizar os riscos para toda a equipe, a curadoria artística levou em consideração o número de integrantes das companhias a serem convidadas, os perfis de espetáculos e performances adaptáveis aos ambientes externos, assim como os deslocamentos de cada companhia. Alguns artistas e companhias do exterior estiveram envolvidos de forma remota, seja à frente das aulas de formação online ou através dos trabalhos exibidos em vídeo durante o festival.

O festival este ano já passou por Mangaratiba (RJ), 6/11; Rio de Janeiro (RJ), 8 a 14/11;  Goiânia (GO), 15 e 16/11; Brasília (DF), 18 a 21/11; São Luís (MA), 25 e 26/11; Belém (PA), 28/11; Canaã dos Carajás (PA), 30/11; Belo Horizonte (MG), 3 e 4/12; Ipatinga (MG), 6/12; Coronel Fabriciano (MG), 7/12; Vitória (ES), 10/12; Vila Velha (ES), 11/12; Entre Rios do Sul (RS), 14/12; e termina em São Paulo (SP), no dia 19/12.

O 19º Dança em Trânsito é apresentado pelo Ministério do Turismo e apresentado e patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, Banco do Brasil, Engie e Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Programação em Florianópolis terá cinco espetáculos gratuitos

A programação na capital terá três apresentações ao ar livre, na região central, e três no teatro. No dia 17, às 15h, a Laso Cia de Dança apresenta a Risco do Asfalto na escadaria da Catedral.  Logo mais, às 16h, o uruguaio Christian Moyano apresenta a coreografia Pauza no Largo da Catedral. Às 16h15, o duo brasileiro Anyel Aram e Nayane Fernandes apresenta a coreografia Os Equilibristas na Praça XV de Novembro.

No Teatro Ademir Rosa (CIC), às 19h30, será apresentado o espetáculo Memória de Brinquedo, da Curitiba Cia de Dança, no Teatro Ademir Rosa, no CIC. A entrada é gratuita e o acesso é por ordem de chegada a partir das 19h. É necessária inscrição antecipada neste link.  

O Teatro Pedro Ivo Campos será palco para duas montagens: O Homem Invisível, com a Cia Mário Nascimento (Brasil); e IMPREVISTO, onde o amor acontece, do Grupo Tápias, a partir das 21h. Para participar gratuitamente, basta se inscrever antecipadamente na plataforma Sympla. A entrada será por ordem de chegada a partir das 20h. Leia as sinopses abaixo.

Inscrições para oficina em Florianópolis


Já estão abertas as inscrições para a oficina Movimento Contemporâneo, que será ministrada em Florianópolis pelo celebrado bailarino uruguaio Christian Moyano. O workshop é gratuito e faz parte da programação do festival Dança em Trânsito na Capital. O curso será na Cenarium Escola de Dança e é indicado para quem já tem algum conhecimento em técnica de movimento.  Inscrições podem ser feitas pelo site www.dancaemtransito.com.br.

A oficina Movimento Contemporâneo foi concebida para potencializar a criatividade reflexiva, desde a apropriação de elementos técnicos à improvisação e composição. Prepara o corpo para valorizar sua diversidade, explorando diferentes ferramentas. A  ideia é convidar os participantes a investigar e treinar de forma consciente para integrar novos padrões de movimento baseados na fluidez, agilidade, potência, resistência, trabalho de solo, em conexão com a dança contemporânea.

Christian Moyano é bailarino e coreógrafo formado pela Escola Nacional de Dança SODRE, no Uruguai. Já dançou clássicos como Giselle e Lago dos Cisnes, com a SODRE National Ballet, e também espetáculos contemporâneos em companhias como a Cia de Dança Martin Inthamoussú.

Dança em Trânsito Projetado: da Telinha do Celular ao Telão do Cinema

Uma das principais novidades em 2021 é o Dança em Trânsito Projetado, que marca o hibridismo do novo formato. Mesmo com a volta das apresentações presenciais, o festival incorpora de vez as transmissões nas plataformas digitais, além de incluir projeções em salas de cinema.

— A ideia do Dança em Trânsito Projetado é ampliar ainda mais o alcance e as possibilidades do festival. Dentro dessa proposta há cinco recortes, sendo os dois primeiros heranças diretas da nossa edição online de 2020: a transmissão de vídeos com os novos trabalhos de companhias estrangeiras que participam remotamente do festival e a exibição de coproduções da edição 2020, como a videodança Solos_On. As novidades ficam por conta da programação de filmes de dança de até 15min, produzidos no Brasil ou no exterior, inéditos ou não, que foram selecionados pela curadoria do festival a partir das inscrições recebidas após convocatória pública; assim como a transmissão em plataformas online de boa parte dos espetáculos apresentados presencialmente no festival. Com isso, além do público presente, internautas de qualquer lugar do mundo têm acesso às apresentações praticamente em tempo real. Por fim, estamos veiculando na internet resumos diários da programação do Dança em Trânsito — detalha Giselle.

Rotas Brasis: residência de Intercâmbio tem edição 100% nacional 

Depois de uma edição construída exclusivamente de forma remota e apresentada como vídeo-dança em 2020, a tradicional residência de intercâmbio Rotas adota o hibridismo em 2021 com ROTAS BRASIS. Idealizada e facilitada pela coreógrafa Flávia Tápias, a parceria criativa que originalmente reunia intérpretes brasileiros e estrangeiros participantes do festival e  era apresentada durante a programação deu lugar este ano a uma residência somente com artistas brasileiros, selecionados através de uma convocatória, e aberta aos diversos estilos de dança de cada região na construção da coreografia. Com ensaios realizados inicialmente de forma remota, o resultado está sendo apresentado no festival com a participação de músicos convidados.

Projeto Valia, Residências e Oficinas: formação e multiplicação


Os projetos formativos, que fazem parte do DNA do festival, ganharam um novo viés este ano com o Projeto Valia, que promoveu a partir de março aulas online de mentoria em dança contemporânea voltadas para o aprofundamento profissional de professores de cidades com poucas oportunidades e distantes dos grandes centros. Os professores contemplados das cidades de Entre Rios do Sul (RS), Capivari de Baixo e Alto Bela Vista (SC) e Minaçu (GO) foram contratados para dar aulas com criação nos centros de cultura de suas cidades, entre julho e outubro, com mentoria e acompanhamento da coreógrafa Flávia Tápias. Como resultado do processo criativo nas aulas, os alunos se apresentam durante o Dança em Trânsito, ao lado dos artistas profissionais que realizarão seus espetáculos nessas cidades. 

— É um projeto de geração de renda, que traz multiplicadores na área da dança. Dei aula para os professores dessas cidades todas as sextas, fazendo uma mentoria para prepará-los para as aulas que eles, por sua vez, dão às suas turmas — explica a coreógrafa Flávia Tápias, que coordena o projeto.

Outra vertente são as Residências de Criação voltadas para participantes com algum conhecimento de técnica de movimento, oferecidas gratuitamente e ministradas por convidados nacionais e internacionais participantes do festival. São 3 a 7 dias de imersão coletiva, nos quais encontros, trocas e aprendizagens resultam em obras que serão apresentadas dentro da programação do Dança em Trânsito. Mário Cunha (Friburgo, RJ), em Mangaratiba; Mário Nascimento (Manaus, AM), no Rio de Janeiro; Aston Bonaparte (Paris, FR), em Goiânia; Clara Costa (RJ), em Belém do Pará; Rosa Antuña (Belo Horizonte, MG), Ipatinga e Coronel Fabriciano (MG); Dilo Paulo e Lenna Siqueira (Brasília, DF), em Canaã dos Carajás (PA) e Christian Moyano (Montevidéu, URU), em Belo Horizonte (MG), conduzem os trabalhos. As inscrições estão abertas no site www.dancaemtransito.com.br.

O festival oferece ainda 19 oficinas gratuitas, em 10 cidades, ministradas por convidados nacionais e internacionais participantes do festival. São encontros pontuais, de duas a três horas de duração, abertos a todos os interessados. Inscrições e mais informações no site www.dancaemtransito.com.br

Dança em Trânsito


Criado em 2002, o Dança em Trânsito é um festival internacional de dança contemporânea que tem por objetivo valorizar, promover e democratizar esta expressão artística, seja pelo intenso intercâmbio entre artistas e companhias do Brasil e do exterior, como também pela itinerância, percorrendo desde as grandes cidades até pequenas localidades no interior do Brasil, em teatros ou espaços públicos. Sua atuação abrange ainda residências artísticas, com oficinas de criação, e workshops, abrindo canais para novos talentos da dança, e a formação de plateias, estimulando o interesse pelas artes e pela dança. 

O festival é parte do projeto Ciudades Que Danzan, que reúne 41 cidades em diversas partes do mundo com o intuito de difundir a dança contemporânea. Desde a sua criação, o Dança em Trânsito já apresentou mais de 90 companhias de 16 países em 18 cidades de nove estados brasileiros, para um público de mais de 48 mil pessoas.

Sobre o Instituto Cultural Vale 


O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso e fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Em 2021, são mais de 150 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados pela Vale via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Visite o site do Instituto Cultural Vale para saber mais sobre sua atuação: institutoculturalvale.org.

Sobre o CCBB

O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro ocupa o histórico nº 66 da Rua Primeiro de Março, no centro da cidade, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios.

No final da década de 1980, resgatando o valor simbólico e arquitetônico do prédio, o Banco do Brasil decidiu pela sua preservação ao transformá-lo em um centro cultural. O projeto de adaptação preservou o requinte das colunas, dos ornamentos, do mármore que sobe do foyer pelas escadarias e retrabalhou a cúpula sobre a rotunda.

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil conta com mais de 30 anos de história e celebra mais de 50 milhões de visitas ao longo de sua jornada. O CCBB é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro e mantém uma programação plural, regular, acessível e de qualidade.  Agente fomentador da arte e da cultura brasileira segue em compromisso permanente com a formação de plateias, incentivando o público a prestigiar o novo e promovendo, também, nomes da arte mundial

O prédio possui uma área construída de 19.243m². O CCBB ocupa este espaço com diversas atrações culturais, como música, teatro, cinema e exposições. Além disso, possui Biblioteca, além de abrigar o Arquivo Histórico e o Museu Banco do Brasil.

Sobre a ENGIE

No Brasil, a ENGIE é a maior produtora privada de energia elétrica no país, operando uma capacidade instalada de 10.290 MW em 32 usinas em todo o Brasil, o que representa cerca de 6% da capacidade do país. O Grupo possui 90% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes limpas, renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa, posição que tem sido reforçada pela construção de novas eólicas no nordeste do país e por uma das maiores hidrelétricas do País, Jirau (3.750 MW), localizada no rio Madeira e que foi inaugurada em dezembro de 2016.

O Grupo também atua na área de geração solar distribuída e oferece serviços relacionados à energia, engenharia e integração de sistemas, atuando no desenvolvimento de sistemas de telecomunicação e segurança, iluminação pública e mobilidade urbana para cidades inteligentes, infraestruturas e a indústria de óleo e gás. Contando com 3.000 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2016 um faturamento de R$ 6 bilhões.

Sobre a VW Caminhões e Ônibus

Fabricante dos veículos comerciais Volkswagen e MAN, a VW Caminhões e Ônibus é uma das maiores montadoras de caminhões e ônibus da América Latina. Desde 1981, quando iniciou suas operações, chegar ao topo do mercado, respeitando e satisfazendo as necessidades dos clientes, sempre foi o foco da montadora. E é exatamente isso que oferece a seus clientes: produtos sob medida e um excelente serviço de pós-vendas. A empresa também é referência em inovações tecnológicas. A empresa busca sempre soluções que reduzam o impacto ambiental e ajudem a preservar o meio ambiente. Há 40 anos, a fabricante mantém seu compromisso de desenvolver veículos que superem as exigências dos clientes – onde quer que eles rodem, seja pelas estradas brasileiras, latino-americanas ou africanas.


DANÇA EM TRÂNSITO – 19ª edição

De 6 de novembro a 19 de dezembro de 2021

Programação completa e inscrições: www.dancaemtransito.com.br

Apresentação: Ministério do Turismo
Apresentação e Patrocínio: Instituto Cultural Vale, Banco do Brasil, Engie e VW Caminhões e Ônibus

Direção geral: Giselle Tápias

Direção artística e curadoria geral: Giselle Tápias e Flávia Tápias

Direção de Produção: Espaço Tápias

Coordenação geral e contatos artísticos: Letícia Kaminski

Produção: LIMENTO

Equipe de streaming: André Monteiro

Redes sociais: INOVA BRAND

Programação do site e suporte de TI: João Rodrigues Stebanez

Design Gráfico e web design: Fernanda Vallois | TRUQUE

Tradução e revisão dos textos: Letícia Kaminski

Fotografia e vídeo: Fernanda Vallois | TRUQUE

Equipe de apoio: Spectaculu Escola de Arte e Tecnologia

Programação em Florianópolis

Sexta, 17/12

14h às 16h – Cenarium Escola de Dança: Oficina com Christian Moyano (URU)

15h – Escadaria da Catedral: Risco do Asfalto, da Laso Cia de Dança (Brasil)
16h – Largo da Catedral: Pauza, de Christian Moyano (Uruguai)
16h15 – Praça XV de Novembro: Os Equilibristas, de Anyel Aram e Nayane Fernandes (Brasil)
19h30 – no Teatro Ademir Rosa, no CIC: Memória de Brinquedo, da Curitiba Cia de Dança (Brasil)
21h – Teatro Pedro Ivo Campos: O Homem Invisível, com a Cia Mário Nascimento (Brasil); e
IMPREVISTO, onde o amor acontece, do Grupo Tápias 

Sinopses

Os Equilibristas, de Anyel Aram e Nayane Fernandes (Brasil)
A pandemia causada pelo novo coronavírus fez o mundo parar, mas pausa também é movimento e por meio desse movimento surgiu a vontade de se reinventar, de manter mesmo que na corda bamba o mover da arte. Os Equilibristas é um duo criado e interpretado por Anyel Aram e Nayane Fernandes que grita com a música e com o corpo a vontade de persistir, resistir e seguir compartilhando arte, afinal de contas, o show tem que continuar.

Anyel Aram, natural do Rio de Janeiro, é dançarino e coreógrafo.  Sua pesquisa envolve danças urbanas e dança contemporânea por meio do novo formato online e aprofunda o estilo video dance. Além de ter ministrado cursos em várias partes do mundo, já dançou na abertura das Olimpíadas Rio2016 e no Rock in Rio 2019, entre outros. Nayane Fernandes, natural de Goiânia, é dançarina, coreógrafa, preparadora corporal e diretora de movimento. Já se apresentou no Rock in Rio 2015 e 2017 no Palco Street Dance e em 2019 no Palco NDO. Se apresentou na abertura das Olimpíadas Rio 2016. Atualmente coreografa filmes publicitários para grandes campanhas. Duração 3 minutos. Classificação livre.

Pauza, de Christian Moyano

Uma interrupção no movimento. Nossos dias se tornaram uma distopia. O corpo teve que fazer uma pausa e buscar novas estratégias para se mover novamente. Uma pausa que se transformou em PAUZA. Uma nova forma de silêncio, de imobilidade. Uma interrupção no movimento.

Christian Moyano Vanzuli nasceu em Montevidéu, Uruguai, é dançarino, coreógrafo e professor. Formou-se na Nation Ballet School SODRE em 2011 e foi premiado em 2012 com uma bolsa PI (Proyecto de Intercambio) na Fundación Julio Bocca (Argentina) para continuar seus estudos. Recentemente, foi bailarino da Cia de Danza Contemporánea Martín Inthamoussú.  Classificação livre.

O Homem Invisível, da Cia Mário Nascimento

O homem aqui retratado como invisível é o próprio artista Mário Nascimento, que se propõe, aos 50 anos, realizar uma ode à criação. O ato de criar é sempre uma tentativa de contraposição ao estereotipado, ao que já é conhecido. Criar exige adentrar em territórios desconhecidos e se deixar levar ao caos, ao terremoto, e assim, na instabilidade do desconhecido, fazer nascer o objeto da criação. No caso do artista Mário Nascimento, este objeto nasceu em forma de movimento, de linguagem corporal e estética e, este homem que hoje é visível, nasceu do confronto entre a invisibilidade que lhe fora imposta e o seu desejo por existir no mundo.

Mário Nascimento tem mais de 30 anos de carreira como bailarino, professor e criador. Construiu uma assinatura própria e sua trajetória tem como bases técnicas a dança moderna e clássica, artes marciais, atletismo, música (percussão) e técnicas de dança contemporânea. Hoje é diretor artístico do Corpo de Dança do Amazonas. Duração 30 minutos. Classificação livre.

Memória de Brinquedo, da Curitiba Cia de Dança

Memória de Brinquedo é um espetáculo de dança contemporânea que celebra histórias, lembranças e sensações tecidas e criadas ao longo da infância. Criado e coreografado por Luiz Fernando Bongiovanni, com direção artística de Nicole Vanoni, o espetáculo busca colaborar com a reflexão sobre o mundo tecnológico e a ludicidade.

Luiz Fernando Bongiovanni foi bailarino por mais de 20 anos, metade deles passados na Europa: Cullberg Ballet e Ballet da Ópera de Gotemburgo, ambos na Suécia; Scapino Ballet, em Roterdã, na Holanda, e no Ballet da Ópera de Zurique, na Suíça, e antes disso, no Brasil, no Balé da Cidade de São Paulo. Duração 45 minutos. Classificação livre.

Risco do Asfalto, da Laso Cia de Dança

É uma conversa corpo a partir de estados vulneráveis. É uma corrida queda entre a pureza e o perigo das ruas. É um depoimento manifesto sobre o risco e o que existe nele. Nesta dança, criada por Carlos Laerte, movimentos repetidos e gastos em verdades,  revelam calejos pessoais que surgem do atrito do corpo pelo mundo.  É na potência da falha e no desvio a partir do erro, que insistimos nos encontros. O espaço escolhido para cada dança/acontecimento produz uma suspensão que nos convida a abrir mão do acerto para o real, criando uma espontaneidade  que revela a exposição  entre todos  os presentes. 

Carlos Laerte é diretor e coreógrafo natural do Rio de Janeiro. Bacharel em Cinema, com especialização em documentário, concluiu sua formação artística em Nova York. Criou a Laso Cia de Dança Contemporânea com a qual desenvolve um trabalho  próprio de pesquisa corporal e dramatúrgica, trazendo  o cinema em suas pesquisas coreográficas ao criar  uma intercessão entre os dois universos. Com mais de 14 obras em seu repertório, a cia vem recebendo premiações e críticas importantes no segmento de dança/teatro.  Duração 25 minutos. Classificação livre.

IMPREVISTO, onde o amor acontece, do Grupo Tápias

A batida original é involuntária.

Não quero ser pedra.

Eu, movimento.

Virei semente, folha, gente.

Sou parte, inteira.

Rezo, giro.

O todo é o que me sustenta.

Ventou lá fora, esquenta.

Compasso inesperado.

Eu, suspiro.

Passou um pássaro e disse,

O acaso é destino.

Eu, vivo.


A montagem foi criada por Flávia Tápias,  coreógrafa, intérprete e professora de dança contemporânea graduada pela Faculdade Angel Vianna no Brasil. É integrante do Grupo Tápias desde 1998, no qual atua até hoje, juntamente à coreógrafa Giselle Tápias. Atua como professora de técnica de dança contemporânea e composição coreográfica em diversos festivais e mostras internacionais. Duração 20 minutos. Classificação livre.