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Florianópolis, 5 novembro 2024

Brasil, mais uma vez, esbarra em rival europeu na Copa do Mundo

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Pela quinta vez consecutiva, a seleção brasileira foi eliminada da Copa do Mundo ao enfrentar seu primeiro rival europeu na fase de mata-mata. O algoz, desta feita, foi a Croácia, que embora tenha sido vice-campeã mundial em 2018 e seja um time consistente, foi facilmente batida pela Argentina na etapa seguinte. Os torcedores agora se questionam se o cenário para o Brasil poderá ser diferente em 2026. Quem gosta de fazer previsões esportivas pode acessar o www.sites-de-apostas.net e dar os seus palpites.

Desde 2006, o Brasil não consegue vencer uma seleção do Velho Continente no mata-mata da Copa do Mundo. Naquele ano, a equipe comandada por Carlos Alberto Parreira foi eliminada pela França, nas quartas de final. Depois, vieram derrotas para Holanda (2010), Alemanha (2014), Bélgica (2018) e, mais recentemente, Croácia (2022).

Após a aposentadoria da geração que venceu a Copa de 2002, o Brasil enfrentou uma verdadeira crise técnica. Em 2006, com um elenco ainda composto por remanescentes do título de quatro anos antes, a seleção continuava muito forte tecnicamente. Mas, pouco a pouco, o nível foi baixando e, de Copa em Copa, o Brasil tornava-se cada vez mais fraco.

A grande mudança aconteceu em 2022, quando pela primeira vez em muito tempo, o Brasil contou com uma geração bastante talentosa. Nomes como Vinícius Jr., Rodrygo, Richarlison, Gabriel Martinelli, Raphinha, Antony, entre outros, deram um nova cara à seleção. Mesmo assim, não foi o suficiente para que a equipe comandada por Tite pudesse avançar além das quartas de final.

Isso porque, apesar de tudo, há falhas evidentes na formação dos jogadores. Afinal, quase todos os nomes da nova geração são atacantes de lado de campo – e embora sejam bons dribladores, têm um poder de finalização muito abaixo do esperado para jogadores de alto nível.

Além disso, há quanto tempo o Brasil não forma um camisa 10 clássico? Em 2002, por exemplo, Luiz Felipe Scolari se deu ao luxo de deixar fora da convocação nomes como Alex e Djalminha. O treinador gaúcho levou para a Copa da Coreia e do Japão os seguintes meias: Ronaldinho, Rivaldo, Juninho Paulista, Kaká e Ricardinho. Embora a ausência de Alex seja bastante discutível, não se pode negar que Felipão tinha muitas opções.

Já Tite se viu obrigado a convocar um único camisa 10 de ofício: Everton Ribeiro. O meia do Flamengo, apesar de ser um bom jogador, está muito longe do nível dos meias que, 20 anos antes, abundavam no país. E um time que não tem meias de qualidade abre mão do controle do jogo – foi isso o que aconteceu contra a Croácia de Modric.