Livroteca é dedicada à inclusão social de pessoas com deficiência
Um grupo de dezenas de pessoas acompanha a apresentação da Banda Carapeva.
Foto: Carlos Augusto Pedroso
Na última quinta-feira (29), a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) Florianópolis recebeu a nona unidade do Projeto Livroteca MPF – Páginas de Cidadania, recheada com livros capazes de despertar a curiosidade e levar informação às mais de 600 pessoas com deficiência mental, múltipla e TEA atendidas pela instituição.
Fundada em 1964, a Apae de Florianópolis tem como missão promover e articular ações de defesa de direitos, prevenção, orientação, prestação de serviços e apoio à família, direcionadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência intelectual e à construção de uma sociedade justa e solidária.
O trabalho desenvolvido pela Apae vai ao encontro da atribuição do Ministério Público Federal, que atua em todo o país para assegurar a proteção dos direitos das pessoas com deficiência e fazer valer os dispositivos da Lei Brasileira de Inclusão – Lei nº 13.146/2015.
A entrega desta Livroteca coincide com a campanha Setembro Verde, que ajuda a dar visibilidade para o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro) e visa à inclusão social e promoção da cidadania das pessoas atendidas pela APAE por meio dos livros, da cultura, arte e entretenimento.
A Livroteca da Apae foi customizada na sede da instituição pelos artistas Gabriel Berka Marques e João Pedro Ribas Knoth. Gabriel falou sobre a importância de participar do Projeto Livroteca: “é extremamente gratificante participar desse projeto e poder colaborar com antigos e novos amigos, feitos durante o processo da customização da geladeira. A metáfora da geladeira biblioteca é linda, é algo que protege e nutre o corpo, a mente e o espírito, levando cultura, arte e esperança para todos”. Na ocasião, com o auxílio dos artistas, dois alunos da Apae pintaram a parte interna da geladeira. Em paralelo, 12 alunos participaram de uma oficina de pintura, organizada pelo MPF e pela professora de arte, onde customizaram pequenas caixinhas, como se fossem minigeladeiras.