O projeto que pretende aumentar o número de cotas para jovens aprendizes tem como pioneira uma empresa de call center da Capital
O Ciee/SC realiza nesta sexta-feira (12) o primeiro Fórum Catarinense de Aprendizagem. O evento tem o intuito de estimular o cumprimento das cotas de aprendiz com diversas empresas do Estado. No dia, estarão presentes entidades não governamentais que atuam na aprendizagem, representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Conselhos Tutelares e dos Direitos da Criança e do Adolescente, Sistema “S”, e Secretarias de Assistência Social Municipais e Estadual. O lançamento do Fórum Catarinense de Aprendizagem será realizado na Assembléia Legislativa de Santa Catarina, no Auditório Antonieta de Barros, no dia 12 de março, às 9h.
Quem se destaca como pioneira do projeto em Santa Catarina é a Flex Contact Center. A empresa do ramo de Tecnologia e Atendimento a Clientes da Capital é parceira do Ciee/SC e possui o programa Aprendiz Legal implantado, garantindo aos jovens e adolescentes uma formação digna e de qualidade. “É muito importante a geração de oportunidades para os jovens. A Flex se empenha em dar espaço aqueles que querem ingressar no mercado de trabalho, facilitando a entrada desses jovens através de programas internos de capacitação e treinamento nas áreas de tecnologia e atendimento a clientes”, comenta a Diretora de Recursos Humanos da Flex, Beatriz Wolff.
O Programa de Aprendizagem, executado pelas entidades catarinenses, já beneficiou milhares de jovens e adolescentes democratizando o alcance a uma formação profissional de qualidade e auxiliando centenas de empresas parceiras no desenvolvimento de programas de cumprimento da cota de aprendiz. Em Santa Catarina, de acordo com diagnóstico do Mercado dos Programas Sociais do MTE para inclusão de mão de obra do Estado, são cerca de 27 mil vagas de aprendizagem e pouco mais de 4 mil são cumpridas, o que deixa o Estado na situação de um dos menores índices no cumprimento da cota. Em 2008, a Conferência Nacional de Aprendizagem Profissional, em Brasília, discutiu a criação de instrumentos para estimular a inserção social e profissional de jovens que vivem à margem da sociedade. Dessa Conferência nasceu a orientação dos estados brasileiros criarem os Fóruns Estaduais de Aprendizagem, numa aliança entre Estado, Sociedade e Empresas pelo fortalecimento e desenvolvimento da aprendizagem profissional com qualidade e juntos construírem estratégias para alcance da meta nacional. Os Fóruns Estaduais de Aprendizagem contam com representes dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Empresas, Aprendizes, Conselhos Tutelares, Secretarias Municipal e Estadual de Assistência Social, o Ministro do Trabalho e Emprego e são regulamentados por uma Portaria específica de implementação e participação.