A Associação de Pais e Professores (APP) do Centro Educacional Menino Jesus, apresenta cartilha (em versões impressa, digital e braille) e documentário curta-metragem sobre a construção do Plano Museológico do Memorial do CEMJ. O Plano Museológico, assim como o plano estratégico de uma empresa, é a ferramenta para organizar a gestão do museu e tem a duração de 10 anos, quando ele será reavaliado.
O projeto “Construção do Plano Museológico do Memorial do Centro Educacional Menino Jesus”, aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura (PRONAC: 177878), estabelece diretrizes para a continuidade do Memorial, inaugurado em 2009, dando a ele cada vez mais relevância e alcance para diferentes públicos (comunidade museológica, historiadores, professores, alunos e a comunidade como um todo). O Memorial do CEMJ é o primeiro do Brasil que trata do método montessoriano dentro do contexto museológico.
Desde a concepção do projeto houve a preocupação com a acessibilidade dos produtos oferecidos. A cartilha e folder têm versão em braille, o tóten instalado no espaço tem texto com áudio descrição e o curta-metragem está com legendas e libras. “Vale destacar que esse não é um trabalho só do CEMJ e para o CEMJ, ele é um trabalho realizado por muitas mãos. Nosso Memorial está instalado em um casarão tombado construído no início do século XX, o que já mostra também efetiva participação com o contexto histórico da cidade. O museu está aberto ao público para visitação diariamente”, explica Irmã Oneide Barbosa Coelho, coordenadora técnica.
Foram 10 meses dedicados à implantação do Plano Museológico e a equipe de profissionais contempla historiadora, museóloga, arquivista, conservadora entre outras pessoas envolvidas direta e indiretamente no projeto. “Todos esses profissionais estão garantindo que nosso Memorial seja um elo pulsante da história entre as fundadoras (as Irmãs Franciscanas de São José), alunos, ex-alunos, pais e a comunidade como um todo. Com o Plano Museológico, temos a garantia que o Memorial continuará sua função que é recuperar o passado, por meio do acervo, e de oferecer experiências coletivas e individuais com a memória, com o patrimônio cultural e com o legado das gerações que nos precederam. Uma ligação genuína entre o presente e o passado”, completa Maria Teresa Lira Collares, produtora executiva.
A realização do projeto foi possível graças ao patrocínio, via incentivos fiscais, das empresas Casas da Água, ENGIE, Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Eletrobras CGT Eletrosul.
Sobre a democratização de acesso e a acessibilidade aos produtos culturais
A fim de promover e ampliar o acesso e a acessibilidade, foram impressos exemplares da cartilha do Plano Museológico em braille que serão doados à Associação Catarinense de Integração do Cego (ACIC). As cartilhas serão distribuídas em várias regiões de Santa Catarina, bem como em outros estados do país. Entre as instituições que vão receber o material estão: Fundo Municipal da Criança e Adolescente de Florianópolis, Secretaria Especial de Cultura/Biblioteca Nacional, Sistema Nacional e Estadual de Museus, empresas patrocinadoras entre outras instituições culturais e de ensino.
Equipe
Coordenação Geral | Associação de Pais e Professores do Centro Educacional Menino Jesus – APPCEMJ
Coordenação Técnica | Irmã Oneide Barbosa Coelho
Coordenação Técnica e Consultora do acervo | Denise Magda Thomasi
Museóloga | Anna Julia Borges Serafim
Historiadora | Elisiana Trilha Castro
Estagiárias
Ana Julia Vieira Patrício | Lara Colossi Vaz | Lívia Abigail dos Santos de Pelegrin
Produção Executiva | Rede Marketing Cultural