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Florianópolis, 22 novembro 2024

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Por Ivan Cadore, advogado e presidente da ACIP (Associação Comercial e Industrial de Palhoça)

Os anos de 2020 e 2021 foram marcados pelo isolamento social e fechamento temporário do sistema produtivo, prejudicando empresários de diversas áreas, que tiveram que se reinventar para continuar vivos no mercado.

Este ano, a vacinação se tornou uma das principais medidas para retomada da economia, viabilizando a reabertura gradual e lenta de empresas de áreas distintas. Segundo um levantamento recente do SEBRAE, no primeiro semestre de 2021 houve um aumento recorde de abertura de micro e pequenas empresas no país.

Esse percentual é considerado o maior desde 2015. Somente nos seis primeiros meses foram cerca de 2,1 milhões de novos negócios, um crescimento de 35% em comparação ao mesmo período em 2020.

Apesar de expectativas negativas de alguns especialistas neste fim de ano, acreditamos que haverá uma retomada da economia em 2022 e um aquecimento de todos os setores. Sim!

Alguns setores terão um maior índice de crescimento e de geração de empregos, possibilitando que famílias saiam da situação de vulnerabilidade socioeconômica, algo que cresceu muito no último ano com a pandemia.

As transformações são inúmeras e passam pela política, economia, modelos de negócios, relações sociais, cultura, psicologia social e a relação com a cidade e o espaço público, entre outras áreas da vida humana. Fomos “obrigados” a nos adaptar rapidamente e adotar tendências do futuro do trabalho, como novos comportamentos, tecnologias e mobilidade. E a empresa que melhor se adaptar a este novo cenário sai na frente, hoje e no futuro.

Em um mundo em constante e rápida transformação, atualizar seus conhecimentos é questão de sobrevivência no mercado, mas a era de incertezas causadas pela pandemia evidencia que o aprendizado contínuo – de diferentes maneiras e plataformas -é fundamental para se preparar para o mundo pós-pandemia. Afinal, muitos empregos estão sendo fechados, algumas atividades perdem espaço enquanto outros serviços ganham mercado.

Nosso país terá que lidar com o direcionamento dos negócios no pós-pandemia, assim como possíveis mudanças no perfil de compra dos consumidores, clima do mercado no período que antecede as eleições gerais de 2022 e o avanço – ou não – das reformas necessárias.

O mercado externo poderá sofrer reflexos dos problemas de falta de suprimento, de matérias primas e bens intermediários – tudo enquanto precisa observar a aceleração ou desaceleração global.

Teremos certamente, um novo cenário econômico.