Cotonner, empresa de Florianópolis, apresenta produções exclusivamente em algodão sustentável, trabalha toda a sua cadeia produtiva em Santa Catarina e tem a meta de exportar para países de diferentes continentes.
A primeira empresa catarinense focada exclusivamente em lingeries de algodão chega ao mercado online com a proposta de criar tendências e não as seguir. É um conceito totalmente distinto, com material e design próprio, que inova em conforto e saúde íntima para as mulheres.
Cotonner pronuncia-se “cotonér”, vem do francês arcaico, só encontrada no dicionário da Academia de Letras Francesa, significando “vestir-se com algo leve e macio como o algodão”.
Contrariando a moda estabelecida há anos de que as roupas íntimas precisam ser ornamentadas com rendas e acessórios desconfortáveis – como bojos, aros, barbatanas e de efeitos pushup – em desalinho com o corpo das mulheres reais, a Cotonner apresenta calcinhas, sutiãs, tops e bodies que têm como referência a estética minimalista de cortes limpos e atemporais.
Por isso, o mantra da marca é respeitar as formas naturais femininas, aliando o bem-estar proporcionado pelo material à autoestima de quem busca praticidade e liberdade de movimentos no dia a dia. “A proposta é de que a roupa íntima se adapte ao corpo da mulher e não o contrário. O simples também é sensual e sofisticado”, explica a empresária Juliana Furtado.
Produto catarinense – A empresa de Florianópolis, criada pela designer Juliana Furtado e o economista João Levy, tem como um dos seus pilares a sustentabilidade. As peças, produzidas em fibras naturais de algodão, vêm de fornecedores de Santa Catarina, como Jaraguá do Sul, Nova Trento, Ilhota, Brusque e outras cidades do Vale do Itajaí.
“Queremos fortalecer a economia local, valorizando os fabricantes e fornecedores do Estado, e estamos sendo muito bem recebidos por toda a cadeia produtiva, desde a criação até a finalização”, diz Juliana.
Todas as peças possuem design exclusivo e foram criadas pela estilista manezinha, formada pela Polimoda, de Florença/Itália, uma das mais renomadas escolas de moda da Europa.
“Não trabalhamos com coleções porque procuramos não seguir a tendência fugaz da indústria da moda. Já estamos desenhando novas peças, mas os lançamentos serão feitos conforme a demanda do mercado e o feedback das próprias clientes”, afirma. Ao todo são 20 modelos de P a GG em cinco cores: preto, branco, nude, rosa e cinza.
Exportação – A meta, além de atuar no e-commerce da marca, é exportar para Estados Unidos, Canadá e países da Europa. Segundo Juliana, a empresa nasceu do desejo de empreender e de levar conforto por meio da Cotonner às mulheres do mundo inteiro. “Não pretendemos seguir o padrão das marcas estabelecidas no mercado, mas, sim, ser referência no que produzimos: conforto exclusivo do algodão, saúde e design único para que a mulher se sinta integrada consigo mesma”, comenta.
Ação solidária – A empresa realiza doação de peças para comunidades femininas locais de Florianópolis, como a da Serrinha, em parceria com projeto Ação Aconchego Feminino, que distribui peças de lingerie da Cotonner e absorventes num esforço conjunto para abraçar a causa recentemente desenvolvida no Brasil a fim de reduzir a “pobreza menstrual”.
Produto Sustentável – Todas as peças da Cotonner levam a etiqueta “Sou de Algodão”, movimento nacional desenvolvido pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), que fortalece e une os principais agentes da cadeia produtiva em torno de um bem comum: promover a sustentabilidade e o consumo consciente na moda, transformando uma commodity em um produto com alto valor agregado.
O Brasil é o maior fornecedor de algodão sustentável do planeta, segundo a Abrapa. João Levy, mestre em Economia pela Universidade de Nottingham/Inglaterra, especialista em comércio exterior e economia comportamental, explica que a Cotonner segue os três pilares básicos deste conceito – o ambiental, o social e o econômico – que colaboram para o desenvolvimento do ecossistema do mercado e do País.
Todas as peças Cotonner são produzidas com algodão certificado BCI (Better Cotton Initiative), organização sem fins lucrativos, com sede em Genebra/Suíça, que preconiza a conscientização e orientação do cotonicultor, colaboradores e demais agentes da cadeia produtiva.
“Queremos levar o algodão catarinense para o mundo e nossa base é ter relações trabalhistas justas e com responsabilidade socioambiental. Nossa meta também é respeitar as formas naturais da silhueta feminina, cultivando a aceitação e naturalidade do próprio corpo, além da autenticidade de se perceber como realmente é”, finaliza a empresária Juliana Furtado.
Para conhecer e saber mais, acesse: cotonner.com.br e @cotonner
Foto: Crédito Pedro Caetano