“Hoje tem sorvete!”. Quem de nós, quando criança, não ficou feliz ao ouvir essa frase? O amor pelo sorvete começa na infância, continua na vida adulta e nos acompanha na terceira idade. Sorvete sempre esteve ligado à alegria, à confraternização e a bons momentos em família. Nada mais justo, portanto, do que ter um dia especial para celebrar este alimento. No Brasil, ele é comemorado no dia 23 de setembro, o Dia Nacional do Sorvete. Santa Catarina tem protagonizado uma revolução nesta indústria. Antes saboreados como sobremesa e motivo de pura diversão, agora é cobiçado também por quem busca alimentos saudáveis e por quem tem problemas de saúde.
CASO ÚNICO NO MUNDO
O depoimento da modelo Marcella di Pietro dá uma ideia do papel do Estado nesta onda de inovação: “o sorvete foi um dos motivos para eu ter sobrevivido a um câncer em estágio avançado”, disse. Como assim? Isso é possível? É, por incrível que pareça. No tempo em que esteve internada, Marcella descobriu um sorvete – o ProVita – que diminuía os efeitos colaterais da quimioterapia.
Produzido pela empresa de Floripa YPY Sorvetes, em parceria com o Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina, o ProVita é elaborado com açúcar orgânico e ingredientes livres de gordura trans, glúten e corantes artificiais. Por ser um alimento gelado, alivia as sensações de náusea e dor. Não é apenas isso: 26% de sua composição é proteína, por isso recomendado para todas as pessoas com dificuldade de se alimentar e atletas de alta performance. Não à toa, o ProVita é vendido em farmácias, supermercados e distribuído em hospitais. Ou seja, mais do que uma sobremesa gostosa, é um sorvete saudável e contribui para a melhoria na qualidade de vida das pessoas.
“A FAVOR DA VIDA”
A história de Marcella é parecida com a da funcionária pública aposentada Ana Maria Pereira. Há alguns anos, ela fez um transplante de fígado e iniciou o processo de hemodiálise. Desde então, virou fã do ProVita. Dentre todos os sabores, “o meu favorito é o de limão”, diz Ana, sorrindo. “Quero que outras pessoas saibam que alguns sorvetes são a favor da vida e que podem ser consumidos em qualquer estação do ano”.
É exatamente isso que pensa a terapeuta Marlei Ohland. Há quatro meses, ela iniciou o tratamento contra o câncer de mama, com quimioterapia. Para diminuir os efeitos colaterais, um funcionário da clínica onde ela se tratava indicou o sorvete ProVita. “Achei a ideia ótima, mas onde eu encontraria um desses?”, pensou. Não foi difícil. Encontrou na SC 401, em Cacupé, na sede da YPY. “A primeira coisa que observei, ao entrar, foi a beleza do lugar, olhando da estrada não dá para imaginar o que é – é uma espécie de sítio. Depois, claro, foi aquele encantamento ao experimentar os sorvetes”. Agora, ela vai lá uma vez por mês e faz o estoque para os 30 dias seguintes.
OUTROS CASES DE SUCESSO
A inovação está no DNA da YPY: ela criou um sorvete com vitamina D. O DPREV não tem adição de açúcar, nem leite ou derivados e é recomendado para todas as pessoas, especialmente para aquelas que precisam atingir as recomendações diárias desta vitamina, indispensável para a saúde dos ossos.
Todos os produtos são elaborados com açúcar orgânico e ingredientes livres de gordura trans, glúten e corantes artificiais. “Delineamos a produção dos nossos sorvetes através de uma regra de ouro: a qualidade final do alimento premium que nossos clientes merecem sempre começa na origem, na qualidade das matérias primas que fazem parte da composição”, afirma Marcelo Kuerten Baracuhy, diretor de pesquisa e desenvolvimento da empresa.
Já a linha Per Tutti é inclusiva e foi pensada para todos os consumidores que têm algum tipo de restrição alimentar, como celíacos, intolerantes à lactose, diabéticos e pessoas que precisam perder peso. Ele beneficia usuários com demandas nutricionais específicas ou que apenas desejam incluir produtos saudáveis em sua dieta diária. São seis sabores: amendoim, avelã, chocolate, gianduia (chocolate com avelã), limão e morango. A empresa acaba de lançar o variegato, uma calda para se colocar em cima do sorvete, nos sabores cereja, caramelo, morango e mirtilo.
REFLEXOS NA ECONOMIA
Atualmente, o Brasil ocupa o 12º lugar no ranking mundial no consumo de sorvete. O brasileiro consome, em média, 5,77 litros de sorvete por ano. Isso é pouco mais que um quinto do que se consome na Nova Zelândia, líder no ranking mundial, com 26,3 litros/ano. Ao mesmo tempo, o consumo crescente de sorvete qualidade no Brasil e a ampliação do mercado no país é motivo de estímulo para milhares de empresas do segmento nacional – oito mil, segundo dados recentes.
A YPY está presente em grandes redes de supermercados e farmácias, como Angeloni, SESI e Panvel, além de ser o único sorvete oferecido na rede do Hard Rock Café.
Foto: Marcella Di Pietro, por Ronan Felipe