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Florianópolis, 23 novembro 2024

IRELGOV lança série de webinars “Trilhas de Carreira para atuar em RIG”

Meio ambienteIRELGOV lança série de webinars “Trilhas de Carreira para atuar em RIG”
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São Paulo, SP 28/7/2021 – Além de me especializar, outro passo importante foi ter me associado ao IRELGOV.

O Instituto de Relações Governamentais (IRELGOV) promoveu, nesta terça, 27 de julho, o lançamento da série de webinars “Trilhas de Carreira para atuar em Relações Institucionais e Governamentais: ‘O longo caminho curto e o curto caminho longo’” (Nilton Bonder – autor de “A Alma Imoral”).

O Instituto de Relações Governamentais (IRELGOV) promoveu, nesta terça, 27 de julho, o lançamento da série de webinars “Trilhas de Carreira para atuar em Relações Institucionais e Governamentais: ‘O longo caminho curto e o curto caminho longo’” (Nilton Bonder – autor de “A Alma Imoral”). Organizado pelo Eixo de Carreiras do IRELGOV, o evento foi mediado por Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT e coordenador do MBA em RelGov da FGV, e teve a participação dos palestrantes Daniela Coutinho, vice-presidente e diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Abrace; Carlos Lima, diretor executivo do IBRAC, e Rosana Galvão, diretora de Relações Governamentais da Dell Technologies Brasil.

“A capacitação do profissional de RIG, há anos, era feita com a mão na massa, não tínhamos acessos a cursos como temos hoje. A formação em RIG não tem fim, são muitas competências em que temos que nos aprofundar. Antigamente, nossa necessidade era networking. Hoje em dia, isso não é mais suficiente. As experiências do profissional trazem aprendizados e oportunidades de melhoria. Além disso, as entidades estão se profissionalizando”, comenta Rodrigo.

Para Daniela Coutinho, o maior desafio dentro de uma entidade é construir um consenso em um equilíbrio entre narrativa e diálogo. “Sempre vivi em Brasília e a política faz parte da minha vida. Sou formada em Relações Públicas. No começo da carreira, fui para uma associação do setor elétrico e aprendi muito em relações governamentais. Nosso papel é levar conhecimento do setor de energia para o próprio associado. Além disso, no outro lado, estudei para entender como é estar dentro de uma empresa. Eu gosto do front, de montar estratégia. O maior desafio dentro de uma entidade é construir um consenso em um equilíbrio entre narrativa e diálogo. Os stakeholders precisam conhecer a associação e não personificar a entidade em uma pessoa. O trabalho de uma associação é de longo prazo”.

Com especialização na área tributária, a advogada Rosana Galvão abordou sua história no mercado. “Comecei na área sem me planejar. Uma vez, no aeroporto, li um livro com o título ‘Como liderar quando você não está no comando’ e isso me remete muito ao conceito de ‘euquipe’. Como você lidera pessoas acima e abaixo de você, criando convergência? Esse é um grande desafio. Não espere seu associado ou seu cliente interno te trazer uma dificuldade. Faça o mapeamento de stakeholder inclusive dentro da empresa/entidade. Na entidade, você está muito na linha de frente, você é a cara do setor. Nas empresas, você acaba sendo uma ponte. As interações são mais técnicas com poder executivo, muitas vezes não há interação com o legislativo, pois empresas buscam as entidades para isso”.

A trajetória de Carlos Lima também enriqueceu o debate: “Sou formado em Administração de Empresas, fiquei 13 anos numa empresa de consultoria e nessa época já fazia, sem saber, relações governamentais. Em 2007 fui para o IBRAC, que é uma entidade que defende as empresas produtoras de cachaça. São quase 15 anos desenvolvendo esse trabalho de defesa dos interesses desse mercado. Além de me especializar, outro passo importante foi ter me associado ao IRELGOV, onde pude ter mais contato com profissionais da área, compartilhar minhas dificuldades e desafios. No começo do IBRAC, os desafios eram específicos. Quando voltei, esses desafios eram mais amplos. Observei uma profissionalização da própria entidade, que continua sendo feita gradativamente. Hoje em dia, temos mais profissionais de RIG. Quando você tem empresas engajadas em uma associação, elas conseguem transferir isso para a associação. É preciso ter esse suporte empresarial, da área jurídica”.

Website: http://www.irelgov.com.br