spot_imgspot_img
Florianópolis, 23 novembro 2024

Financiamentos imobiliários crescem 183% em Santa Catarina

NegóciosFinanciamentos imobiliários crescem 183% em Santa Catarina
spot_img
spot_img

Compartilhe

Alta oferta de crédito e pandemia influenciam no comportamento do consumidor

 

Depois do crescimento recorde de 57,5% no ano passado, a busca por crédito imobiliário segue em alta no Brasil em 2021. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos imobiliários com recursos da poupança deram um novo salto nos primeiros quatro meses de 2021, com aumento de 122% em relação ao mesmo período de 2020. E o setor da construção civil em Santa Catarina acompanha esse ritmo. Por aqui os números do primeiro quadrimestre foram ainda melhores. Enquanto de janeiro a abril de 2020 foram 5.404 financiamentos, no mesmo período deste ano a Abecip registrou 15.301, um aumento de 183%. Um dos principais motivos para esse aquecimento é a alta oferta de crédito, ainda considerado barato, apesar do aumento nos juros nos últimos meses. 

 

Atenta a esse cenário a catarinense Alínea Urbanismo projeta uma expansão recorde. Presente em 18 cidades e dois estados, a empresa, com sede em São José, na Grande Florianópolis, vai lançar sete loteamentos em Santa Catarina nos próximos meses e chegar a quatro cidades onde não está presente: Jaraguá do Sul, Blumenau, Criciúma e Itajaí. Cada empreendimento gera em média 100 novas vagas indiretas, uma vez que a empresa prioriza a contratação de mão de obra local. Em 30 anos de atuação, a Alínea conta com 42 empreendimentos desenvolvidos e em fase de desenvolvimento.

 

Outros fatores que estão movimentando o mercado imobiliário em Santa Catarina são o baixo rendimento das aplicações financeiras e a pandemia, que fez muita gente buscar um lugar com mais espaço para morar. Essa tendência é apontada em uma pesquisa da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), ela mostra que 35% dos moradores da Região Sul desejam comprar imóvel nos próximos dois anos e 18% desejam um imóvel maior.