Depois de tanto diálogo junto ao governo estadual para medidas mais inteligentes e condizentes com a saúde dos consumidores e a economia do segmento, os empresários do setor se sentem frustrados pelas novas portarias referentes às casas noturnas e os bares e restaurantes de Santa Catarina.
A que regulamenta o funcionamento das casas noturnas, pelas inúmeras restrições, na prática garante uma operação igual a de um restaurante ou bar, sendo que com regras ainda mais restritivas do que estes segmentos. Incoerente e sem qualquer efeito prático.
Já em relação à portaria de bares e restaurantes, de todos os aperfeiçoamentos que foram debatidos no Grupo de Trabalho que atua junto à Secretaria Estadual da Saúde, pouco ou quase nada se materializou. Das ideias como o uso de anteparos entre as mesas, a ampliação do horário de funcionamento para reduzir filas e concentrações e a redução de restrições em áreas externas para estimular o seu uso, apenas houve um tímido avanço nesta última questão.
É frustrante ver que, apesar do grande avanço na imunização da população, muito pouco foi feito para a redução gradual e segura de restrições. Além disto, o Estado permanece omisso em participar dos danos causados aos setores produtivos afetados, que continuam pagando essa conta sozinhos desde março do ano passado.