28 de maio é o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna
O dia 28 de maio é lembrado por vários segmentos da sociedade como a data para lembrar dos direitos da mulher no acesso a serviços de saúde. Trata-se do Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. O principal objetivo dessas datas comemorativas é chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre diversos problemas de saúde comuns na vida das mulheres, tais como: câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade.
O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) atende pacientes da rede pública encaminhadas pelo Sistema de Regulação (Sisreg) no Ambulatório de Saúde da Mulher. Além disso, há atendimento específico para mulheres internadas na instituição.
"Toda mulher tem direito de procurar os serviços públicos de saúde em sua região", disse a enfermeira da Saúde da Mulher Dionice Furlani, que atua no ambulatório, lembrando que quando se trata de saúde da mulher, este direito independente da orientação sexual e da identificação de gênero. "Estes direitos são conquistas diárias que visam ao empoderamento da mulher e o HU está dentro deste cenário, com vários serviços voltados para a saúde feminina", acrescentou a enfermeira.
Entre estes serviços, que envolvem o direito a diagnóstico precoce e tratamento, a enfermeira cita planejamento familiar (que se trata do direito de escolha da mulher), pré-natal e pré-natal de alto risco (sendo que o HU é referência no diagnóstico e tratamento no caso de má-formação fetal), parto humanizado, atendimento muldisciplinar a vítimas de agressão sexual e Central de Incentivo ao Aleitamento Materno (Ciam), entre outros. Segundo ela, o HU é peça muito importante na área de saúde das mulheres. "São direitos da mulher ter acesso a estes serviços", reforçou.
A enfermeira afirma que, no geral, as mulheres têm mais consciência destes direitos. "As mulheres têm isso de forma bem clara, tanto é que os índices de mortalidade das mulheres são diferentes na comparação com os homens", ressaltou Dionice, lembrando que a luta pela redução da mortalidade materna está diretamente ligada ao exercício desses direitos e acesso aos exames. "Tudo começa na prevenção", alerta.