Uma chamada pública seleciona proposta de pesquisa aplicada para o Programa Monitora Milho SC, cujo objetivo é combater a cigarrinha-do-milho e outros patógenos. O valor do edital é de R$ 568 mil, e as inscrições podem ser realizadas até 05 de julho. Organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), o edital integra o projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina (SAR).
Com uma quebra de 20% na produção esperada de milho, Santa Catarina cria soluções para minimizar os impactos da cigarrinha-do-milho nas lavouras. O objetivo do Programa Monitora Milho SC, focado em pesquisa, desenvolvimento e inovação, é minimizar as perdas e evitar o mesmo problema na próxima safra.
“A cigarrinha-do-milho causou prejuízos em praticamente todas as regiões de Santa Catarina. E nós precisamos nos preparar, utilizando todas as ferramentas disponíveis e em conjunto com o setor produtivo, para evitarmos novos danos em nossas lavouras. O Programa Monitora Milho SC atuará em diversas frentes, desde a pesquisa científica, até a orientação e emissão de alertas para produtores rurais. É uma medida urgente”, destaca o secretário da Agricultura Altair Silva.
Para concorrer ao edital, o proponente precisa ter título de doutor, residir em Santa Catarina e ter vínculo empregatício com uma Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTI) catarinense, pública ou privada, sem fins lucrativos. A pesquisa, a preparação e a entrega dos resultados deve ser feita em até 24 meses. Os recursos são do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural (Cederural).
Inovação no Estado
O edital também faz parte do Programa #Fapesc@Gov+Pesquisa&Inovação, que busca aproximar o governo estadual do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação (CTI) para atender as demandas da sociedade catarinense. Diversas chamadas públicas foram lançadas até agora.
“O sucesso da parceria da Fapesc com Secretaria de Agricultura vem ao encontro do objetivo desse programa, que é aproximar ainda mais o Ecossistema de CTI com os órgãos de Estado por meio das demandas das suas pastas e buscar soluções com os pesquisadores, com o setor empresarial e com a sociedade como um todo. Quanto mais parceiros tivermos mais estaremos cumprindo nossa missão. Atuamos junto ao setor de inovação, ao setor de pesquisa, junto às universidades e, agora, também junto ao governo”, destaca o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen.
Com a pasta da Agricultura, por exemplo, estão sendo selecionados 12 bolsistas para desenvolver inovações para a agricultura e o agronegócio em SC dentro do Programa Agroinovação SC. Também foram identificadas 147 pesquisas científicas e tecnológicas e soluções na área da agricultura e 79 startups de agritechs e foodtechs.