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Florianópolis, 23 novembro 2024

Terapia Ocupacional do HU auxilia pacientes com sequelas de doenças e condições que comprometem as atividades cotidianas

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A equipe de Terapia Ocupacional do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) está atuando na reabilitação dos pacientes pós-Covid-19 para ajudar na restauração das sequelas decorrentes da própria doença ou do processo de internação. As profissionais da equipe, assistem também os pacientes com outras condições clínicas internados na UTI Adulto, UTI Neonatal, enfermarias adulto e pediátrica e Ambulatório de Pediatria (neste caso, especificamente para crianças que estiveram internadas na UTI Neonatal da instituição).

 

O HU-UFSC, desde 2019, passou a contar com três terapeutas ocupacionais – Daniela Locindo Souto, Juliana Prestes Ferigollo e Débora Evelin Felix Quirino de Almeida-, as quais fazem parte da primeira equipe desta profissão no hospital. A equipe desempenha as suas atividades basicamente em quatro frentes: aplicando terapias quando há comprometimento na parte cognitiva (memória, por exemplo); nas dificuldades de comunicação (uso da comunicação alternativa, por exemplo); na parte sensório-motora (movimentos dos membros e sensações tatéis, por exemplo) e no treino das Atividades de Vida Diária (AVD) (alimentação, higiene pessoal e vestuário, por exemplo).

 

"Cada caso é avaliado individualmente e nós aplicamos as técnicas de acordo com a demanda", disse Débora de Almeida, explicando que, no caso de comprometimento na capacidade de comunicação, a equipe oferece alternativas como o uso de placas, aplicativos de celulares e outras técnicas que ajudem o paciente a se adaptar e conseguir enfrentar o problema. Débora ratificou também a importância da assistência e a participação ativa na UTI Neonatal, no que se refere principalmente ao desenvolvimento infantil, ao estímulo da participação integral da família nos cuidados com o bebê e à contribuição junto a equipe multiprofissional na aplicação das premissas do Método Canguru, modelo de assistência no qual o HU-UFSC é referência nacional.

 

Daniela Souto deu como exemplo de intervenção executada pela equipe, a utilização de recursos para pacientes com dificuldades de realizar as suas atividades do dia a dia, como o uso de colheres adaptadas. Além disso, citou o desenvolvimento de adaptações para os pacientes que permanecem muito tempo em uma determinada posição, como os pacientes acamados. "Neste caso, a equipe de Terapia Ocupacional confecciona coxins (almofadas adaptadas) que ajudam a reduzir o desconforto, prevenir lesões de pele, otimizar a redução de edemas e evitar deformidades dos membros", detalhou.

 

"Estamos atuando em tudo aquilo que prejudica a execução de tarefas do dia a dia, seja na parte cognitiva, motora, sensorial ou comunicativa. Se o paciente está tendo prejuízo em algumas destas atividades, a Terapia Ocupacional vai estar lá", finalizou Débora de Almeida.