Estudo contou com a parceria da UFSC, Universidade de São Paulo, Queensland University of Technology, Prefeitura da Capital, Sebrae SC, Governo de Santa Catarina, Floripamanhã e Instituto Lixo Zero
A Câmara de Tecnologia e Inovação do Sistema Fecomércio apresenta nesta quinta-feira, às 14h, o relatório final do estudo Smart Floripa 2030: Transformando Florianópolis numa Cidade Inteligente de Inovação, desenvolvido em parceria com a UFSC, Universidade de São Paulo, Queensland University of Technology, Prefeitura da Capital, Instituto Lixo Zero, Floripamanhã, Senac, Sebrae SC e Governo de Santa Catarina. A apresentação será ao vivo pelo canal da Fecomércio no Youtube.
O estudo é resultado de um trabalho que começou em 2018 e que buscou entender o impacto dos ecossistemas de inovação para o desenvolvimento sustentável das cidades. A capital catarinense foi o laboratório da pesquisa que apontou as fraquezas e também os pontos fortes que contribuem para que Florianópolis se torne de fato uma cidade inteligente de inovação até 2030. Foram ouvidos representantes da chamada quádrupla hélice – universidades, empresas, governos e instituições – com alto índice de conhecimento do ecossistema de inovação da cidade.
A conclusão é que os desafios são muitos. Segundo o estudo, é necessário criar um planejamento estratégico voltado para este objetivo; aumentar a coordenação entre poder público, iniciativa privada, entidades sem fins lucrativos e sociedade; ampliar o número de mulheres em cargos de liderança e empreendedorismo com foco em inovação; estimular a internacionalização de mercados; adotar novos modais de transporte; levar inovação para outros segmentos, como o turismo; reter mão de obra qualificada; melhorar a infraestrutura, além de dezenas de outros aspectos destacados pelos pesquisadores.
“Nós já temos o mais importante, que é a cultura do empreendedorismo latente na cidade, um ecossistema forte e instituições de ensino e pesquisa reconhecidos pela qualidade. Precisamos avançar na coordenação de todos os atores, no planejamento e na adoção de políticas públicas que permitam dar os passos necessários na direção de uma smart city de inovação”, observa a Jamile Sabatini Marques, Presidente da Câmara de Tecnologia e Inovação do Sistema Fecomércio.
“Florianópolis caminha na direção de se tornar uma cidade verdadeiramente inteligente, mas precisa equilibrar crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade ambiental. Este é um trabalho de médio e longo prazos e requer engajamento do governo, iniciativa privada, universidades e sociedade civil”, disse o presidente do Sistema Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.