Em reunião nesta semana, o presidente da Federação Catarinense de Municípios (FECAM), Orildo Severgnini reforçou pedido ao governo do Estado para o compartilhamento de informações das medidas adotadas no enfrentamento ao Coronavírus. A medida é necessária para que os gestores municipais se antecipem e organizem ações macrorregionais e locais em consonância com as decisões do Estado. Foi mais uma rodada de conversas após o anúncio em 8 de junho de trabalho regionalizado com base na plataforma com dados sobre o Coronavírus, evitando a propagação da doença no Estado.
Essa é uma das primeiras reuniões do atual presidente da Federação, prefeito de Major Vieira Orildo Severnigni, com a equipe do Governo catarinense, especificamente sobre a COVID-19. Orildo assumiu a presidência da FECAM no início deste mês e a conversa nesta semana com o secretário estadual de Saúde, André Motta Ribeiro, e o chefe da Casa Civil, Amandio da Silva Junior, tratou de alinhar as ações em momento em que o número de casos e mortes por COVID-19 cresce em Santa Catarina e medidas restritivas voltam a ser necessárias em alguns municípios.
“É importante dialogar, ajustar nossas ações. Pedimos aos secretários que as definições tanto as relacionadas à COVID-19 quanto as de outras áreas afins, sejam compartilhadas para ações mais eficientes lá nos municípios. Precisamos ampliar o diálogo e acertar questões que precisam ser ajustadas”, destaca Orildo. O presidente da FECAM citou a preocupação com a suspensão das cirurgias eletivas em todo o Estado que há pouco foram retomadas, mas logo em seguida suspensas novamente via Portaria, devido à falta de medicamentos.
O presidente da FECAM voltou a reforçar a organização dos municípios logo no início dos primeiros casos de COVID-19 no Estado, na pró-atividade dos gestores públicos municipais e das associações de municípios e consórcios públicos em organizar suas estruturas e na necessidade de contar com o Estado. “A regionalização é necessária em todos os segmentos de atendimento ao cidadão nesse momento. Não só na saúde, mas no bem-estar social, na logística. Muitos municípios não têm capacidade de instalar e organizar estruturas e dependemos de um trabalho integrado”, afirma Orildo.
Na reunião participaram também o subchefe da Casa Civil, Juliano Chiodelli e a superintendente de Vigilância em Saúde, Raquel Bittencourt. Por videoconferência participaram o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), Alexandre Fagundes e, pelo Sistema FECAM, a consultora em saúde, Maria Regina Soar; a coordenadora do Núcleo Jurídico, Juliana Plácido; o coordenador de desenvolvimento econômico, Alison Fiuza; a coordenadora de articulação institucional, Dayna Pamato e o diretor do Consórcio de Informática na Gestão Pública Municipal (CIGA), Gilsoni Lunardi.