Durante audiência pública realizada ontem (24/11), no âmbito das Comissões de Viação, Obras Públicas e Urbanismo e de Educação, Cultura e Desporto, que atendeu requerimento de autoria do vereador Ricardo Camargo Vieira (PC do B), com a finalidade de debater o destino do acervo do Carnaval florianopolitano, a possibilidade de ser formado um Museu específico foi questionado por diversas personalidades presentes.
Além do vereador Ricardo, proponente da audiência, estiveram presentes os parlamentares Dalmo Meneses (PP), que presidiu a reunião, o vereador Renato Geske (PR), João Amin (PP), Marcos Aurélio Espíndola – Badeko (PPS), Celso Sandrini (PMDB) e o ex-vereador Thiago Silva (PPS), que representou a Fundação Frankilin Cascaes. Presentes também Fernando Boppré, Historiador do Fórum Municipal de Cultura e Zeca Machado, Presidente da Liga Escolas de Samba.
O ex-vereador e ex-deputado estadual, Nelson Nilson Machado, o Duduco, disse que ele ainda guarda com ele vários ornamentos que fazem parte da história do Carnaval. “Acho que para termos um Museu temos que ter uma estrutura que seja adequada para comportar toda essa história e os materiais. E isso custa caro”, afirmou. O carnavalesco Roberto Biguaçu também comunga da ideia de que o Museu do Carnaval é uma obra que deve ter o comprometimento dos poderes públicos para que ele receba sempre a atenção adequada. O vereador Ricardo Vieira acredita que a comunidade envolvida com o Carnaval de Florianópolis deva participar mais desse debate junto com os órgãos responsáveis. Em 1995, a memória do carnaval da cidade foi reunida em um museu que durou apenas dois anos e foi desativado.
