Coleta domiciliar é alternativa para não deixar de fazer exames
A pandemia colocou em alerta o mundo todo para uma doença altamente contagiosa e desconhecida causada pelo coronavírus, mas as outras doenças continuam precisando de controle e seguimento. São casos de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, câncer, entre outros. Segundo a diretora médica do Laboratório Santa Luzia, a médica patologista clínica, Annelise Corrêa Wengerkievicz Lopes, os pacientes não podem deixar de tomar suas medicações habituais e realizar os controles necessários. “As pessoas precisam lembrar que a pandemia não elimina outras doenças, e elas não devem interromper os cuidados que suas condições de base exigem, como por exemplo, o controle de glicemia e de uso de anticoagulantes orais.”
Como medidas para reduzir a circulação de pessoas nas unidades, o laboratório está postergando agendas que não sejam de urgência/ emergência ou tempo sensíveis, como por exemplo, espermograma e provas funcionais. Outros testes que exigem maior permanência no laboratório, mas precisam ser mantidos (como teste de sobrecarga oral a glicose em gestantes) estão sendo realizadas em menor número de pacientes para obedecer uma distância segura dentro da unidade. O Laboratório Santa Luzia também está procurando estabelecer parceria com alguns médicos para proporcionar coletas específicas no consultório, como, por exemplo, a pesquisa de estreptococos beta-hemolíticos do grupo B nas gestantes.
Muitos exames laboratoriais podem ser coletados em casa, por meio da coleta externa. “A coleta domiciliar é uma boa opção para seguir as orientações das autoridades locais e da Organização Mundial de Saúde. Nossas equipes são capacitadas para fazer as coletas em casa e resguardar os pacientes e a si mesmos contra o contágio pelo coronavírus”, explica a médica.
Exames para coronavírus
O Laboratório Médico Santa Luzia, assim como os demais laboratórios privados brasileiros no momento, está priorizando a realização dos testes moleculares para SARS-CoV2 em pacientes graves e internados. “É pública a informação de que os testes moleculares para este vírus, atualmente, exigem tecnologia disponível em poucos laboratórios do país, e a demanda exponencial impactou significativamente no tempo de resultado, o que prejudica a condução dos casos graves e hospitalares. Além disso, a matéria prima utilizada para estes testes vem sendo consumida rapidamente, levando os laboratórios a adotarem políticas de restrição de testagem para garantir o fornecimento de testes a hospitais”, explica a médica. Alguns testes vem sendo rapidamente aprovados pela Anvisa para o diagnóstico de coronavírus, e estão sendo devidamente avaliados e validados para utilização em rotina para garantir a qualidade e segurança dos resultados, mas em geral dependem de importação e não estão disponíveis para utilização imediata.
Serviço
Coleta externa e orientações sobre exames acesse sluzia.com.br ou (48) 3952-4200