Quem por algum motivo precisou estar no Hospital Infantil Joana de Gusmão nos últimos 8 anos, muito provavelmente conhece os (A)Gentes do Riso – toda segunda-feira fazem visitas na instituição para colocar luz no que está bom por meio da brincadeira, da música e da poesia. Agora, quem passar pelo Centro de Floripa – nas redondezas da Felipe Schmidt no próximo dia 4/12, na parte da tarde, vai poder entender a potência desse trabalho que acredita no riso como ferramenta para cura. O grupo de palhaças e palhaços vai realizar a intervenção O ABISMO – parte da última fase do projeto no Ano 8.
Neste trabalho, os (A)Gentes do Riso incentivam o público a testar a capacidade de "despertar". E isso acontece ao ar livre, no meio da rua. A concepção da intervenção foi inspirada na imagem arquetípica do Louco, no Tarô, que vem geralmente representada pela figura do homem que caminha na beira do abismo. Ele segue o destino desprendido da angústia de não saber o que está por vir e não teme a queda. No final das contas, pode ser que caia, pode ser que voe. Outra inspiração foram as figuras do bobo e do palhaço, com a mesma simbologia.
Na prática, uma escada representará o abismo. Combinando teatro e circo, as palhaças e palhaços irão propor aos transeuntes que participem da brincadeira e sigam em direção ao precipício simbólico. Esse movimento impulsiona nas pessoas a superação dos limites, a ruptura com o cotidiano e com seus padrões e limitações.
A intervenção é surpresa, por isso o horário e local exatos não serão divulgados.
O projeto (A)Gentes do Riso – Ano 8, promovido pela Traço Cia de Teatro, tem esta etapa viabilizada por meio do patrocínio da Eletrosul e realização da Lei de Incentivo à Cultura, Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania, Governo Federal.
Terceira etapa do projeto – encerramento Ano 8
Essa é a terceira etapa do projeto (A)Gentes do Riso – Ano 8 e começou em 28/10. As visitas semanais ao Hospital Infantil Joana de Gusmão serão realizadas até 16/12.
“O nosso papel é buscar o equilíbrio, ressaltar o que está bem. Os adultos se relacionam com a dor e com a morte. Nós vibramos na alegria, brilho nos olhos e disposição que as crianças têm na relação com a vida. É lembrar que estamos vivos e que pulsamos dentro, juntos”, diz Egon Seidler, o (A)Gente Jubi.
