spot_imgspot_img
Florianópolis, 26 novembro 2024
spot_imgspot_img

Economista Ricardo Amorim é otimista em palestra realizada em Florianópolis

NegóciosEconomista Ricardo Amorim é otimista em palestra realizada em Florianópolis
spot_img
spot_img

Compartilhe

“Crescimento da economia chegará mais cedo do que se imagina”, diz Ricardo Amorim
Em palestra, economista afirma que é o melhor momento para investir       

As reformas da Previdência, tributária e administrativa, somadas às privatizações em andamento e o destravamento da economia tornarão o Brasil mais atrativo a investidores, entrando em uma curva de crescimento. Isso mais cedo do que se imagina. Trata-se da opinião do economista Ricardo Amorim, um dos apresentadores do Manhattan Connection (Globonews), em palestra realizada em Florianópolis na última quarta-feira (16), promovida pela ACIF e SEBRAE/SC. Ele explicou que o otimismo também é decorrente do tamanho do mercado brasileiro e de seu potencial de crescimento, além do ambiente político nacional, melhor que o da China e da Índia, por exemplo.

O pessimismo decorrente da maior crise econômica da história brasileira é um tiro no pé dos empresários que aguardam por dias melhores. “O momento de investir é agora e quem se mexer primeiro terá os melhores resultados”, afirmou. A opinião de Amorim vem, principalmente, do caráter cíclico da economia. “Os investimentos estão aparecendo e o novo aeroporto de Florianópolis é uma prova”, disse, ressaltando o fato de Santa Catarina crescer três vezes mais que a média nacional.

Outro exemplo de Amorim é o agronegócio, já que o crescimento de países como a China e a Índia demandará muito alimento, e o Brasil será um país chave para esta produção, com grande papel catarinense. “Somando os desempregados, os desalentados e os subempregados, temos 65 milhões de trabalhadores prontos para ‘tocar’ este crescimento. Muitas empresas aguardam esses sinais para começar a colocar dinheiro no país”, enfatizou, com a ressalva de uma crise global e do foco do governo federal na agenda econômica, evitando polêmicas desnecessárias.