Santa Catarina, maior produtor de pescados do Brasil, é destaque em países como: Sri-Lanka, Chile, Taiwan e Bangladesh
Com uma responsabilidade ambiental importante para a manutenção da cadeia produtiva de Santa Catarina a Agroforte, que trabalha com reaproveitamento de proteína de pescados é uma grande incentivadora de boas práticas. A indústria de processamento de resíduos transforma as sobras de pescado em matéria-prima para a fabricação de alimento animal ativando um mercado com viés sustentável e beneficiando aquilo que, provavelmente, iria ter como destino os lixões das grandes cidades.
Diariamente caminhões trazem para a sede da Agroforte, na Grande Florianópolis, toneladas de resíduos de pescado. O material é resultado da sobra da filetagem realizada em peixarias e indústrias pesqueiras de todo o litoral catarinense que acabam descartando entre 50 e 70% do peixe – como cabeça, rabo e ossos, que são partes sem valor comercial. Para evitar que esse produto de qualidade acabe sendo desperdiçado, a empresa de processamento atua na transformação destes resíduos em farinha e óleo, que são comercializados para empresas nacionais e também de outro países do mundo, como: Sri-Lanka, Chile, Argentina, Taiwan, Bangladesh, Vietnam e Panamá, para a fabricação de ração.
Esses países escolhem a farinha e óleo produzidos aqui em Santa Catarina, justamente pelo cuidado que a indústria tem com o meio ambiente, que do ponto de vista dos importadores é positivo, pois buscam produtos sustentáveis provenientes do processamento da indústria alimentícia. Em diversos outros países, essa matéria-prima é feita com o peixe inteiro.
De forma consciente e em parceria com peixarias, filetadores, grandes empresas de pescados e mercados públicos, a Agroforte transforma, e torna útil, as partes do peixe que não servem para serem comercializados. Essa matéria-prima acumulada diariamente passa por um processo de beneficiamento e se transformam na farinha e óleo, tão desejados por grande parte do mercado brasileiro e internacional. Desse insumo 25% é farinha, 5% é óleo e 70% é agua, que a empresa devolve dentro dos padrões estabelecidos pelos órgãos competentes para o meio ambiente.
Desde 2002, a indústria trabalha com excelência na coleta de resíduos de peixes e hoje é uma empresa totalmente voltada para o crescimento da sociedade e preocupada com a sustentabilidade.