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Florianópolis, 25 novembro 2024
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Luiz Zago & Camerata Florianópolis dia 5 no CIC

VariedadesLuiz Zago & Camerata Florianópolis dia 5 no CIC
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No próximo dia 5, às 20h, no Teatro Ademir Rosa (CIC), o pianista e compositor Luiz Gustavo Zago, em conjunto com a Camerata Florianópolis regida pelo maestro Jeferson Della Rocca, traz um programa especialmente dedicado à sua música, que flerta com o jazz e o minimalismo, com sabores do mundo clássico e pop, trazendo tanto novas versões orquestrais das peças de seus discos “Até Amanhã” e “Momentum”, entre as quais suas trilhas “Inverno” e “É só o começo”, além de peças escritas especialmente para orquestra. O concerto vem celebrar a fértil parceria com a orquestra. Desde 2011, foram mais de 150 arranjos escritos por especialmente para a Camerata Florianópolis, colaborando com diversos artistas como Lenine, Dazaranha, Zeca Baleiro, Expresso Rural, Paulinho Moska, entre diversos outros programas que a Camerata vem apresentando. 

O ano de 2019 é especialmente especial para Luiz Zago. Além de diversas parcerias de sucesso na área da MPB, apresentações em outros Estados e arranjos orquestrais para grandes eventos com repercussão nacional, foi convidado para fazer os arranjos e participar como pianista junto a Nova Orquestra do Rio de Janeiro no Rock in Rio 2019.

Neste concerto no dia 5 de setembro no teatro do CIC, Luiz Zago e Camerata celebram esta parceria que rendeu concertos memoráveis nesta última década e grande contribuição para o desenvolvimento da música popular local, momento do público conhecer obras de diferentes períodos do compositor, agora com uma roupagem refinada resultante da mistura dos instrumentos da orquestra com o Piano Trio.

Programa:

Bem vinda 
Valsa da Espera
Outono
Noturno
É só o começo
Até amanhã
Sede
The Call
Sua Canção
Samba de Revés
Constance
Pulse
Balance
Inverno 

Sobre o programa:

A música de Luiz Zago traz impressa na essência a busca pela melodia, pelas linhas assobiáveis, dando a aparente simplicidade por trás dos elaborados acordes e texturas. Como já disse Saint-Exupery, “o essencial é invisível aos olhos”.

Transita sem cerimônias entre o repertório erudito e a canção popular, passando pelo jazz e a improvisação, tendo como fio condutor os timbres do piano e da orquestra. Assim, o espetáculo alterna momentos de lirismo com a força dos grooves e ritmos ditados pelo piano e pela seção rítimica, buscando antes de tudo trazer drama, humor, paixão e movimento em forma de música. 

Do primeiro disco, as peças Bemvinda, uma cantiga de ninar sobre uma valsa brasileira, em homenagem à sua filha Carolina. Samba de Revés, um samba cadenciado típico com as introduções de cordas à la Paulinho da Viola, no melhor estilo do samba com roupa de domingo. Além destas, a imagética Até Amanhã, que nomeia o primeiro album, se baseia numa viagem imaginária por uma longa estrada, like a Long and Winding Road…

No álbum Momentum, de 2018, temos uma atmosfera em cima de trilhas sonoras. As narrativas e caminhos das melodias e peças do album anterior dão espaço a experiências mais sensoriais, como Noturno, uma experiência sugerindo a ausência de luz e a introspecção em torno de um ostinato melódico, uma frase constantemente repetida em torno de uma harmonia constante. A textura aqui é obra central. 

Temos essa experiência também com Inverno, trazendo poucos elementos melódicos, mas um misto de nostalgia, esperança em seus poucos acordes. A orquestração dá nova vida a essa obra que nasceu pianística, mas se revela antes de tudo profundamente clássica.

A produção é assinada por Maria Elita Pereira.