Empresa catarinense que processa toneladas de resíduos de pescados está em obras de novo galpão
A evolução e busca constante pela excelência no serviço é a premissa das grandes empresas que procuram bons resultados. A Agroforte, indústria de processamento de resíduos, se preocupa com a responsabilidade ambiental e, nos últimos meses, vem se empenhando no investimento em tecnologia, buscando referências internacionais além do desenvolvimento e a modernização que garantem qualidade na produção e o cuidado extremo com o meio ambiente.
Com sede na cidade de Biguaçu, na Grande Florianópolis, a Agroforte traz a novidade de uma nova estrutura que irá comportar todo o maquinário, que já é referência no país. O processo de reaproveitamento da indústria catarinense é muito similar ao método utilizado pelos países europeus no segmento reciclagem de resíduos.
Diariamente caminhões levam, para a sede da Agroforte, toneladas de resíduos de pescado. O material é resultado da sobra da filetagem realizada em peixarias e indústrias pesqueiras de todo o litoral catarinense que acabam descartando entre 50% e 70% do peixe – como cabeça, rabo e ossos, partes sem valor para consumo humano. Para evitar que esse produto de qualidade acabe sendo desperdiçado, a empresa de processamento atua na transformação destes resíduos em farinha e óleo, que são comercializados para empresas nacionais e também do exterior para a fabricação de ração. Já a água resultante deste processo é tratada e devolvida ao meio ambiente.
O novo galpão reforça a fase de crescimento da indústria que investe em modernização. O estado de Santa Catarina ganha com a expansão industrial de uma empresa que tem capacidade para processar até 300 toneladas de resíduos de peixe por dia, transforma o que seria jogado no lixo em base para alimento animal, se preocupa com a sustentabilidade e, acima de tudo, garante a qualidade do produto que é exportado para países como Sri-Lanka, Chile, Taiwan, Bangladesh, Vietnam e Panamá.